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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 22:27

Prefeito de Santa Cruz do Sul critica candidatura própria do PP

Marcus Meneghetti
Enquanto o diretório estadual do PP se prepara para escolher quem vai representar a sigla na eleição ao governo do Estado - o deputado federal Luis Carlos Heinze ou o advogado Antonio Weck -, o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst (PP), enviou uma carta ao presidente gaúcho da sigla, Celso Bernardi, na qual avalia como "inadmissível que os convencionais tomem qualquer decisão em relação à candidatura própria a governador sem o balizamento de uma pequisa para aferir as reais possibilidades do candidato, seja ele quem for, sob pena de ficarmos isolados nesta disputa eleitoral".
Enquanto o diretório estadual do PP se prepara para escolher quem vai representar a sigla na eleição ao governo do Estado - o deputado federal Luis Carlos Heinze ou o advogado Antonio Weck -, o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst (PP), enviou uma carta ao presidente gaúcho da sigla, Celso Bernardi, na qual avalia como "inadmissível que os convencionais tomem qualquer decisão em relação à candidatura própria a governador sem o balizamento de uma pequisa para aferir as reais possibilidades do candidato, seja ele quem for, sob pena de ficarmos isolados nesta disputa eleitoral".
No documento, enviado também para outras lideranças do partido, Kirst manifesta preocupação com mais dois pontos: a formação de uma aliança sólida com outros partidos; e o risco de diminuir a bancada do PP nas casas legislativas caso a sigla concorra sem coligações. "Qualquer passo errado, isolando o Progressistas, pode inclusive afetar os companheiros das bancadas federal e estadual, reduzindo o número de eleitos, apesar da extraordinária qualidade dos nomes dos candidatos", analisou o prefeito de Santa Cruz do Sul.
Ao comentar a carta, Bernardi garantiu que a opinião de Kirst vai ser levada em conta. "O partido está fazendo o possível não só para viabilizar a candidatura própria, mas também as coligações. Só que as alianças não dependem só de nós", disse o presidente estadual da sigla. 
Diante da preocupação do prefeito com a eventual redução das bancadas na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, Bernardi disse que a candidatura própria ajuda a divulgar a sigla. "A candidatura própria ajuda a divulgar as ideias do partido. Mas isso não garante aumento das bancadas legislativas. Isso depende da relação entre os candidatos da proporcional e o candidato da majoritária. A senadora Ana Amélia Lemos é uma grande liderança do nosso partido que pode influenciar nas proporcionais", analisou. 
Aliás, na carta, Kirst também pediu que o PP priorizasse a candidatura à reeleição de Ana Amélia. Para ele, a eleição da senadora foi a grande conquista do partido depois da eleição do governador Jair Soares, em 1983. "Depois disso (eleição de Soares), tivemos tão somente, não menos importante, a eleição da senadora Ana Amélia Lemos, e isto precisa ser preservado, porque se trata da grande referência do nosso partido em nível nacional", afirmou o prefeito de Santa Cruz do Sul.  
A decisão do PP de ter candidatura própria foi baseada em uma pesquisa realizada junto às bases do partido, em outubro do ano passado, quando o diretório estadual constatou que 92,6% dos militantes desejavam lançar um nome para disputar o Palácio Piratini. O mesmo levantamento indicou Luis Carlos Heinze como o favorito dos filiados para concorrer, com 18,73% da preferência entre os quadros da legenda. Atrás do deputado federal, 16,52% dos militantes citaram o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, como possível candidato; e 10,46% mencionaram a deputada estadual Silvana Covatti.
Alguns pré-candidatos pelo partido, como o próprio Heinze, chegaram a receber apoio formal de prefeitos gaúchos. No caso do deputado federal, o apoio a sua candidatura veio de um grupo de chefes do Executivo da região missioneira.
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