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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 08:23

Nova fase da Lava Jato mira corrupção em concessão de rodovias no Paraná

Agência Estado
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da Operação Lava Jato nesta quinta-feira (22) a primeira em 2018. A 48ª etapa, Operação Integração, mira corrupção em concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do "Anel da Integração". A ação tem o apoio de servidores da Receita Federal e membros do Ministério Público Federal.
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da Operação Lava Jato nesta quinta-feira (22) a primeira em 2018. A 48ª etapa, Operação Integração, mira corrupção em concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do "Anel da Integração". A ação tem o apoio de servidores da Receita Federal e membros do Ministério Público Federal.
A Integração cumpre 50 mandados de busca e apreensão e sete de prisão temporária nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em nota, a PF informou que detectou, nas investigações da Lava Jato, o uso de estruturas de lavagem de dinheiro para operacionalizar recursos ilícitos pagos a agentes públicos, principalmente por meio dos operadores financeiros Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran (ambos investigados na operação).
Uma das concessionárias usou os serviços de Assad e Tacla Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Dentre os serviços prestados por estes operadores está a viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DER/PR - Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná e Casa Civil do Governo do Estado do Paraná.
A ação tem por objeto a apuração, dentre outros, dos crimes de corrupção, fraude a licitações e lavagem de ativos.

Casa Civil do Paraná é alvo de buscas 

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta quinta-feira buscas na Casa Civil do governo do Estado do Paraná. Desde as 6h, policiais estão no Palácio Iguaçu, sede do governo Beto Richa (PSDB), para cumprir ordem de buscas em gabinete da Casa Civil. Há também buscas no prédio do DER do Paraná, além do DNIT.
A Lava Jato suspeita que as concessionárias de rodovias do Anel da Integração usavam o mesmo esquema de lavagem de dinheiro usado para pagar propinas na Petrobras para corromper agentes públicos do setor de rodovias.
O ponto comum alvo da Operação Integração é o uso de dois operadores de propinas: Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran. "Uma das concessionárias se utilizou dos serviços de Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Dentre os serviços prestados por estes operadores está a viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos", informou a Polícia Federal.
O governo do Estado foi procurado, mas nenhum representante foi localizado até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.
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