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Política

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 18:03

Cabral cita intervenção para pedir volta à prisão no Rio

A intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro virou uma aliada da defesa do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso no Paraná. Ele quer voltar para o Rio de Janeiro, de onde foi transferido por suspeitas de regalias na prisão. Agora, com a intervenção, a defesa destacou que o sistema penitenciário ficará sob cuidados do governo federal. Assim, não há mais risco de regalias. O presidente Michel Temer (PMDB) colocou como interventor o general Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, sediado no Rio.
A intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro virou uma aliada da defesa do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso no Paraná. Ele quer voltar para o Rio de Janeiro, de onde foi transferido por suspeitas de regalias na prisão. Agora, com a intervenção, a defesa destacou que o sistema penitenciário ficará sob cuidados do governo federal. Assim, não há mais risco de regalias. O presidente Michel Temer (PMDB) colocou como interventor o general Walter Souza Braga Netto, chefe do Comando Militar do Leste, sediado no Rio.
"Com o novo cenário da administração penitenciária do Rio de Janeiro, assumida pelos militares, todavia, se havia algum receio nesse sentido ele evidentemente não existe mais, pelo que a decisão combatida tornou-se plenamente carente de objeto. Com base nesse fato novo, o impetrante vem reforçar o seu pedido de concessão de liminar, para que o paciente possa voltar ao Rio de Janeiro em tempo de ser interrogado presencialmente no próximo dia 27/02", diz trecho do documento assinado pelo advogado Rodrigo Roca e protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF).
No começo do mês, a defesa do ex-governador pediu ao STF que ele volte para a prisão no Rio. Cabral se encontra atualmente no Complexo Médico Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que ainda não tomou decisão.
O ex-governador tinha direito a regalias dentro do presídio, por isso o Ministério Público pediu que ele fosse transferido para Curitiba. Cabral foi preso preventivamente em 17 de novembro de 2016, quando foram cumpridos mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal de Curitiba e do Rio de Janeiro, na Operação Calicute, coordenada pelo MPF nos dois estados. Entre as irregularidades, o MPF registrou entrega a Cabral de envelope com cédulas e visitas em dias em que elas não são permitidas. Uma das pessoas que visitaram Cabral em dia não permitido aos demais presos foi o deputado federal Marco Antonio Neves Cabral, filho do ex-governador.
 
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