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Política

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 12:27

PTB desiste da indicação de Cristiane Brasil para Ministério do Trabalho

Cristiane deve seguir como deputada federal

Cristiane deve seguir como deputada federal


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Sem previsão de uma decisão judicial, o PTB desistiu da indicação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o comando do Ministério do Trabalho. O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, disse que conversará com o presidente Michel Temer sobre a indicação de outro nome da legenda para a pasta.
Sem previsão de uma decisão judicial, o PTB desistiu da indicação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o comando do Ministério do Trabalho. O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, disse que conversará com o presidente Michel Temer sobre a indicação de outro nome da legenda para a pasta.
Segundo ele, a sua filha seguirá como deputada federal. A informação de que o partido indicará outro nome foi antecipada pela Folha de S.Paulo.
"O caminho será conversado com o presidente. A ministra Cármen Lúcia não votará antes do segundo semestre. Vamos andar, caminhar para frente", disse Jefferson.
A previsão é de que o dirigente do partido converse ainda nesta semana com o emedebista para fechar um nome para a pasta. Os mais cotados para o cargo são os deputados federais Alex Canziani (PR) e Jorge Corte Leal (PE). A legenda chegou a sugerir anteriormente Sérgio Moraes (RS), mas o presidente demonstrou resistência.
Em 2009, ele causou polêmica ao dizer que estava "se lixando para a opinião pública" quando defendeu o ex-deputado federal Edmar Moreira, que ficou conhecido por ter sido dono de um castelo no interior de Minas Gerais.
Ele era o relator no conselho de ética de acusação contra o mineiro por suposta apresentação de notas falsas ao justificar o uso de verba indenizatória. Com a declaração, Moraes acabou trocado da função.
O presidente trava há quase dois meses uma guerra jurídica com o Poder Judiciário pela nomeação de Cristiane Brasil. Ela foi impedida de assumir pela primeira instância federal por condenações na área trabalhista.
A suspensão foi mantida pela segunda instância e, posteriormente, pela presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, que revogou decisão do ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Folhapress
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