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Política

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2018 às 17:24

Barroso determina intimação de Segovia para confirmar declarações à imprensa

Barroso reagiu à declaração e sugere que o diretor pode sofrer processo administrativo

Barroso reagiu à declaração e sugere que o diretor pode sofrer processo administrativo


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, em pleno sábado (10) de carnaval, que o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, seja intimado a prestar esclarecimentos. À agência Reuters, Segovia afirmou que a tendência é que o inquérito contra o presidente Michel Temer sobre os Portos seja arquivado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, em pleno sábado (10) de carnaval, que o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, seja intimado a prestar esclarecimentos. À agência Reuters, Segovia afirmou que a tendência é que o inquérito contra o presidente Michel Temer sobre os Portos seja arquivado.
"Tendo em vista que tal conduta, se confirmada, é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal, determino a intimação do Senhor Diretor da Polícia Federal, delegado Fernando Segovia, para que confirme as declarações que foram publicadas, preste os esclarecimentos que lhe pareçam próprios e se abstenha de novas manifestações a respeito", diz o despacho de Barroso.
O ministro também pede que o Ministério Público Federal, como órgão de controle externo das atividades policiais, também tome as providências "que entender cabíveis".
No despacho, Barroso lembra que o inquérito contra Temer ainda não foi concluído, que Segovia sinaliza para a possibilidade de punição ao delegado Cleyber Malta Lopes (que conduz o inquérito), que diligências ainda estão em curso "razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos" e que Segovia ainda não recebeu o relatório do delegado responsável, parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou qualquer manifestação oficial dele, que é o relator do caso na Corte.
Em entrevista, o chefe da PF afirmou que não foram encontradas, até o momento, provas sobre o pagamento de propina por parte da empresa Rodrimar para Temer.
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