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Política

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 05:30

Assembleia gaúcha aprova adesão do Estado ao regime de recuperação fiscal

Por mais de 10 horas, deputados discursaram com galerias inflamadas

Por mais de 10 horas, deputados discursaram com galerias inflamadas


MARIANA CARLESSO/JC
Depois de mais de 10 horas e sessão, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei que autoriza o Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União. O PLC 249, de 2017, teve 30 votos favoráveis e 18 contra. A votação ocorreu por volta das 4h30min desta quinta-feira (8). O PLC precisava de pelo menos 28 votos para ser aprovado.
Depois de mais de 10 horas e sessão, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei que autoriza o Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União. O PLC 249, de 2017, teve 30 votos favoráveis e 18 contra. A votação ocorreu por volta das 4h30min desta quinta-feira (8). O PLC precisava de pelo menos 28 votos para ser aprovado.
O texto prevê condições para o Estado acessar novas condições de pagamento da dívida pública que preveem a venda de ativos. A privatização depende ainda de aprovação de propostas de emeenda constitucional que retiram a obrigatoriedade de plebiscito para o processo. As estatais que o governo federal quer vender são CEEE, Sulgás e CRM (mineração).   
Nenhuma das 21 emendas apresentadas à matéria foram deliberadas, pois havia sido aprovado requerimento de preferência do líder do governo, deputado Gabriel Souza (PMDB), para votação apenas do texto do projeto. Após a meia-noite, os principais nomes dos partidos da base passaram a se manifestar. Nas galerias, as provocações foram constantes. Quando deputado da Oposição ia à tribuna, os apoiadores do governo tentavam atrapalhar os discursos. Da mesma maneira, quando eram os governistas falando, movimentos sindicais e servidores de estatais reagiam.  
Por quase 10 horas houve manifestações ininterruptas dos deputados, principalmente os de Oposição que cobraram a apresentação do texto do contrato a ser firmado coma União. Os governistas se mantiveram por boa parte do tempo sem se manifestar, com uma tática para acelerar a sessão. 
No site do governo, o governador José Ivo Sartori (PMDB) divulgou nota minutos depois da promulgação do resultado. "Hoje a mudança venceu o atraso. A responsabilidade venceu o radicalismo. Digo mais: a proteção aos menos favorecidos venceu a defesa dos privilégios. Por que digo isso? Porque não foi apenas um projeto que passou, mas a vontade popular de construir um novo Rio Grande", manifestou Sartori.
Segundo a área da Fazenda, a adesão ao RRF prevê a suspensão do pagamento das parcelas da dívida com a União por até 36 meses, prorrogáveis por igual período. A projeção da Secretaria da Fazenda (Sefaz) é que a suspensão vai gerar redução de R$ 11,3 bilhões até 2020 no compromisso da dívida Também vai permitir que o Estado contrate novos empréstimos nacionais e internacionais. 
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