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Política

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2018 às 21:48

TSE será irredutível ao aplicar Ficha Limpa, diz Fux

Fux (C) sustenta posição da Corte pela inelegibilidade de condenados em 2ª instância

Fux (C) sustenta posição da Corte pela inelegibilidade de condenados em 2ª instância


BETO BARATA /PR/JC
O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, disse ontem, durante seu discurso de posse, que a Justiça Eleitoral será irredutível na aplicação da Lei da Ficha Limpa, norma sancionada em 2010 e que impede a candidatura de condenados pela segunda instância da Justiça. "A estrita observância da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2018 se apresenta como pilar fundante na atuação do TSE. A Justiça Eleitoral, como mediadora do processo político sadio, será irredutível na aplicação da Ficha Limpa", disse o ministro.
O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, disse ontem, durante seu discurso de posse, que a Justiça Eleitoral será irredutível na aplicação da Lei da Ficha Limpa, norma sancionada em 2010 e que impede a candidatura de condenados pela segunda instância da Justiça. "A estrita observância da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2018 se apresenta como pilar fundante na atuação do TSE. A Justiça Eleitoral, como mediadora do processo político sadio, será irredutível na aplicação da Ficha Limpa", disse o ministro.
Em seu pronunciamento, Fux também afirmou que o TSE pretende combater a difusão de notícias falsas, as chamadas fake news, durante a campanha eleitoral. Sobre esse tema, o novo presidente do TSE disse que a campanha política não pode ser baseada na destruição da honra dos concorrentes por meio das redes sociais. Para Fux, não se trata de impedir a manifestação livre de expressão, mas de neutralizar comportamentos abusivos no período eleitoral.
O presidente da corte eleitoral também anunciou que o combate a notícias inverídicas será feito com ajuda da imprensa e de uma força-tarefa formada por agências de inteligência brasileiras, Polícia Federal, das Forças Armadas e de empresas de internet. "Notícias falsas, as fake news, derretem candidaturas legítimas. A campanha limpa se faz com a divulgação de virtudes de um candidato sobre o outro, e não com a difusão de atributos negativos pessoais que atingem irresponsavelmente uma candidatura", afirmou.
Durante a cerimônia de posse de Fux, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o Ministério Público Eleitoral (MPE) estará a postos para garantir a lisura nas eleições de outubro. "A Justiça Eleitoral terá em cada promotor e em cada procurador designado para atuar nas eleições de 2018 um fiscal atento às regras e aos limites assentados na legislação. Aqui no TSE, mas também nos estados e municípios, o MP está preparado para combater fraudes eleitorais, verificar o respeito a Lei da Ficha Limpa, que surgiu de iniciativa popular, e defender o sufrágio universal", disse Raquel Dodge.
Luiz Fux sucederá o ministro Gilmar Mendes no cargo. A vice-presidência da corte eleitoral será ocupada pela ministra Rosa Weber, que presidirá o tribunal nas eleições de outubro. Isso porque no dia 15 de agosto, Fux completará dois biênios como ministro no TSE e deverá deixar o tribunal. Ele foi o primeiro ministro do STF indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O TSE é composto por sete ministros. A presidência é ocupada por ordem de antiguidade entre os três ministros do STF que também compõem o tribunal eleitoral. Dois ministros oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois membros da advocacia completam a composição do TSE. Também estiveram presentes na cerimônia de posse autoridades como a presidente do STF Cármen Lúcia e o presidente da República, Michel Temer (PMDB).
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