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Opinião

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2018 às 16:14

A pirataria na era do streaming

O momento é do streaming, mas qual a relação entre o serviço e pirataria? Uma pesquisa recente da Alianza, grupo que reúne empresas da indústria de TV por assinatura, mostra que mais da metade das pessoas que têm acesso à internet consomem serviço de streaming. E a pirataria aproveita esse momento, começando a oferecer seus serviços por meio desta tecnologia. No entanto, antes de sua popularização, as empresas já registravam casos de pirataria, os famosos "gatos". Esses crimes precisam ser vistos como um problema social, já que a prática é prejudicial não só para o setor como para a sociedade, pois promove concorrência desleal, reduz a arrecadação do governo, elimina postos de trabalho legais e incentiva o cliente a uma prática criminosa.
O momento é do streaming, mas qual a relação entre o serviço e pirataria? Uma pesquisa recente da Alianza, grupo que reúne empresas da indústria de TV por assinatura, mostra que mais da metade das pessoas que têm acesso à internet consomem serviço de streaming. E a pirataria aproveita esse momento, começando a oferecer seus serviços por meio desta tecnologia. No entanto, antes de sua popularização, as empresas já registravam casos de pirataria, os famosos "gatos". Esses crimes precisam ser vistos como um problema social, já que a prática é prejudicial não só para o setor como para a sociedade, pois promove concorrência desleal, reduz a arrecadação do governo, elimina postos de trabalho legais e incentiva o cliente a uma prática criminosa.
O impacto é tão grande que somente na América Latina os governos estimam perda anual de US$ 1,2 bilhão em tributos. No Brasil, por exemplo, projeta-se que as perdas sejam de mais de US$ 486 milhões em evasão de divisa e US$ 2 bilhões em perdas de receita. Mas é possível combater a pirataria? Foi pensando nisso que em 2013 nós fundamos a Alianza, que reúne empresas como Sky, Directv, Discovery, Globosat, Fox International Channels Latin America, Telecine, entre outras, para traçar estratégias de combate a essas práticas. Hoje, há um forte investimento em tecnologia e treinamento por parte da indústria, mas é verdade que a pirataria inova na mesma velocidade que nossas tecnologias de combate.
Verificamos que nos últimos anos, com o trabalho em conjunto do investimento da iniciativa privada e das autoridades públicas, que foi possível trazer um ambiente tecnológico mais seguro e controlar o avanço da prática ilegal. E, tudo isso é parte de um esforço contínuo. Juntos, sociedade civil, iniciativa privada e governo, podemos vislumbrar um futuro próspero para a economia criativa e toda a sociedade.
Diretora executiva da Alianza e de Antipirataria da Directv América Latina
 
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