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Opinião

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2018 às 17:41

Pelo bem comum do Rio Grande do Sul

A disputa de ideias integra o jogo democrático, naturalmente. Todavia, muitas vezes, é necessário que os partidos visualizem o todo ante o particular. Isso é algo que podemos entender como o bem comum, o bem que é de todos e, portanto, de cada um. Assim, acima de interesses momentâneos e particulares, o cidadão precisa se colocar acima desses jogos circunstanciais e avaliar o resultado de suas ações na sociedade.
A disputa de ideias integra o jogo democrático, naturalmente. Todavia, muitas vezes, é necessário que os partidos visualizem o todo ante o particular. Isso é algo que podemos entender como o bem comum, o bem que é de todos e, portanto, de cada um. Assim, acima de interesses momentâneos e particulares, o cidadão precisa se colocar acima desses jogos circunstanciais e avaliar o resultado de suas ações na sociedade.
É justamente o que precisa acontecer no Estado e o que se esperaria de nossos representantes na Assembleia Legislativa. O Rio Grande do Sul está falido, e todos sabemos disto. Nesse contexto, a saída do momento é o Regime de Recuperação Fiscal. E entre seus objetivos passa a tão temida privatização de empresas estatais, que alimentam um passivo gigantesco nas contas públicas em desfavor da população.
O Estado como conhecemos surgiu há mais ou menos 500 anos, com a função de garantir a segurança interna e externa de uma população. Com o passar do tempo, outras funções foram sendo agregadas, até chegarmos à visão de Estado todo poderoso que precisa prover tudo. Contudo ele existe tão somente para prestar serviços essenciais à população. Serviços estes que, pela sua natureza, são muito custosos para serem feitos exclusivamente pela iniciativa privada, ou não o podem ser privados em função do bom senso, como é o caso da segurança pública.
Portanto a questão do equilíbrio fiscal extrapola os interesses particulares ou mesmo de determinadas categorias. Nós, gaúchos, não queremos uma gráfica, uma mineradora ou quaisquer empreendimentos que possam ser cumpridos pela iniciativa privada. Até porque não é função do poder público ter lucro e exercer atividade econômica.
Assim, precisamos esquecer que estamos em ano eleitoral, reaver as virtudes cívicas, fomentar a concórdia política para os fins que nos unem, que não poderiam deixar de ser a defesa intransigente do bem comum pelo nosso Rio Grande do Sul.
Vereador de Porto Alegre (Pros)
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