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Venezuela

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 15:15

Chavista Diosdado Cabello propõe antecipar eleições parlamentares

O chavista Diosdado Cabello irá propor a antecipação das eleições parlamentares - previstas para o fim de 2020 - para que coincida com a votação presidencial de 22 de abril. A Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão que faz oposição ao presidente Nicolás Maduro, controla a assembleia desde janeiro de 2016, após as eleições de dezembro de 2015 que puseram fim a uma hegemonia chavista de quase duas décadas. Antecipar a votação parlamentar reduziria em menos da metade sua legislatura.
O chavista Diosdado Cabello irá propor a antecipação das eleições parlamentares - previstas para o fim de 2020 - para que coincida com a votação presidencial de 22 de abril. A Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão que faz oposição ao presidente Nicolás Maduro, controla a assembleia desde janeiro de 2016, após as eleições de dezembro de 2015 que puseram fim a uma hegemonia chavista de quase duas décadas. Antecipar a votação parlamentar reduziria em menos da metade sua legislatura.
"Vou fazer essa proposta formal, que, no dia que sejam realizadas as eleições presidenciais, também se promovam eleições para a Assembleia Nacional", disse Cabello à emissora oficial de televisão VTV. Ele afirmou, ainda, que levará a proposta à Assembleia Constituinte - dominada pelo governo.
Segundo analistas, ao adiantar os processos eleitorais, o chavismo busca tirar proveito das divisões na oposição para manter Maduro no poder, uma vez que ele será candidato à reeleição. "Isso dificilmente contribui para o clima de calma e segurança que a nação está pedindo", afirmou Henri Falcon, antigo chavista que passou à oposição.

Maduro convida Trump para reunião em Caracas ou Washington

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou, na segunda-feira, que o então candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, criticava a intromissão de Washington em assuntos internos de outros países. Para discutir esses e outros assuntos, Maduro convidou o atual presidente norte-americano para uma reunião.
Em sua conta no Twitter, Maduro disse que Trump fez uma campanha promovendo a não intromissão dos EUA em assuntos de outras nações. Segundo ele, o presidente deveria mudar sua "agenda de agressão" contra a Venezuela e buscar dialogar. Maduro disse que poderia se encontrar com Trump em Caracas ou Washington, o que ele preferir.
O governo Trump impôs sanções contra dezenas de altos funcionários, com o objetivo de pressionar e debilitar o poder de Maduro, após argumentar que a Venezuela violou os direitos humanos durante os protestos contra o regime em 2017, quando mais de 120 pessoas foram mortas. Além disso, Washington proibiu transações com bônus emitidos pelo governo e pela petroleira PDVSA.