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- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 12:33

Ministro diz que Brasil mantém portas abertas para receber refugiados

Aloysio Nunes reiterou que o acolhimento de venezuelanos é um cumprimento das obrigações do país

Aloysio Nunes reiterou que o acolhimento de venezuelanos é um cumprimento das obrigações do país


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, reiterou a disposição do Brasil em manter abertas as portas aos refugiados, a exemplo do que fez ao longo de sua história com imigrantes que buscaram acolhimento no país. A declaração foi feita nesta segunda-feira (19) durante a abertura da Reunião de Consulta da América Latina e do Caribe como Contribuição para o Pacto Global sobre Refugiados.
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, reiterou a disposição do Brasil em manter abertas as portas aos refugiados, a exemplo do que fez ao longo de sua história com imigrantes que buscaram acolhimento no país. A declaração foi feita nesta segunda-feira (19) durante a abertura da Reunião de Consulta da América Latina e do Caribe como Contribuição para o Pacto Global sobre Refugiados.
Segundo o ministro, a presença de estrangeiros enriquece o país: "Vivemos num país construído em grande parte com pessoas do mundo inteiro. Um país conhecido por acolher imigrantes que vieram para o Brasil. Muitos vieram voluntariamente, mas muitos também vieram forçados". 
Para o ministro, a resposta do Brasil ao drama dos refugiados, em especial no caso dos venezuelanos que buscam refúgio no país, tem sido um estrito cumprimento das obrigações do país. "O presidente Temer, cumprindo a legislação brasileira, vem mobilizando o governo para regularizar a situação dos venezuelanos que buscam refúgio no Brasil.", completou. Ele reiterou que o Brasil jamais fechará suas portas aos refugiados venezuelanos e acrescentou que tem como expectativa que as reuniões do grupo contribuam para a definição de um pacto global para lidar com a situação. 
Também presente na abertura do encontro, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, defendeu a inclusão de refugiados nos programas sociais desenvolvidos pelos países que integram o grupo. "Todos os dias milhares de pessoas tomam a decisão de abandonar tudo o que é mais caro em busca de seguranças. Essas pessoas são obrigadas a fazer isso. E nós temos que responder", disse Grandi.
A reunião, iniciada hoje, conta com a participação de representantes de 36 países, e discute a situação dos refugiados na América Latina e no Caribe. O objetivo é avaliar como os países da região têm atuado para garantir a proteção e oferecer apoio a essas pessoas. O debate tem como base o Plano de Ação do Brasil, conjunto de compromissos aprovado por países da América Latina e Caribe em 2014, tendo como foco a assistência a refugiados e apátridas.
O encontro ocorre no momento em que o Brasil vive uma situação complexa de chegada de alto número de cidadãos venezuelanos na Região Norte, em especial no estado de Roraima. Segundo estimativa da prefeitura de Boa Vista, mais de 40 mil pessoas do país vizinho chegaram à cidade, o que corresponde a mais de 10% da população local.
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