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- Publicada em 16 de Fevereiro de 2018 às 17:52

Procuradoria pede interdição da ciclovia Tim Maia no Rio

Em temporal do dia 15, novo desabamento atingiu trecho da via

Em temporal do dia 15, novo desabamento atingiu trecho da via


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça liminar de urgência para que o município do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não permitam a utilização da ciclovia Tim Maia, após o desabamento de um novo trecho da via no dia 15 de fevereiro, depois de forte temporal que atingiu a cidade. As informações foram divulgadas pela Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça liminar de urgência para que o município do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não permitam a utilização da ciclovia Tim Maia, após o desabamento de um novo trecho da via no dia 15 de fevereiro, depois de forte temporal que atingiu a cidade. As informações foram divulgadas pela Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
A procuradora Solange Maria Braga Dias, autora do pedido, destaca que, no horário que a ciclovia desabou - de manhã - "a ciclovia é muito utilizada e, só por sorte, ou por Deus não houve feridos ou novas fatalidades, pois o Serviço de Alerta do Município não funcionou para fazer o fechamento prévio da ciclovia como deveria, sendo que o trecho só foi interditado uma hora após o desabamento".
Esta é a segunda vez que um trecho da ciclovia desaba. No dia 21 de abril de 2016, duas pessoas morreram na via que liga os bairros do Leblon e São Conrado. A ciclovia havia sido inaugurada pela prefeitura do Rio apenas três meses antes.
"Desta forma, menos de dois anos após o desastre ocorrido em 2016 o Município do Rio de Janeiro mostrou-se incompetente para garantir a segurança dos ciclistas e pedestres que transitam na Ciclovia Tim Maia", ressalta a procuradora.
Outras falhas haviam sido detectadas anteriormente na ciclovia. Passados seis dias da inauguração, em 17 de janeiro, foram detectadas falhas no guarda-corpo de estrutura metálica da via. Também houve queixas de assaltos. Segundo o MPF, o "pedido afirma que a interdição não abrange o trecho do Vidigal ao Leblon, que já existia antes da construção da ciclovia Tim Maia e foi depois incorporado ao projeto".
A procuradora da República Solange Maria Braga Dias pede que a Justiça Federal determine a interdição da ciclovia, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, até que toda a via seja reavaliada em procedimento de licenciamento ambiental corretivo, conforme solicitado pelo MPF na ação civil pública movida em 2016 após o desabamento do trecho da ciclovia na Avenida Niemeyer.
No pedido de liminar, o MPF aponta que o Serviço de Alerta do Município não funcionou para realizar o fechamento prévio da ciclovia e que o trecho foi interditado apenas uma hora após o desabamento. 
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