Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 18:43

Maior chuva em décadas causa quatro mortes e paralisa a cidade

Após forte precipitação, parte da ciclovia Tim Maia ficou destruída

Após forte precipitação, parte da ciclovia Tim Maia ficou destruída


/MAURO PIMENTEL/AFP/JC
A chuva que desabou sobre a cidade do Rio de Janeiro no começo da madrugada de quinta-feira foi a mais forte registrada em, pelo menos, 20 anos na cidade, de acordo com a prefeitura. O Alerta Rio, sistema municipal que sinaliza quando há chuvas intensas e risco de deslizamento de encostas, registrou 123,6 milímetros de água na estação Barra/Riocentro, na Zona Oeste - o maior volume em apenas uma hora desde o começo do serviço, em 1997. A forte chuva resultou em quatro mortes, além do registro de 345 ocorrências pela Defesa Civil.
A chuva que desabou sobre a cidade do Rio de Janeiro no começo da madrugada de quinta-feira foi a mais forte registrada em, pelo menos, 20 anos na cidade, de acordo com a prefeitura. O Alerta Rio, sistema municipal que sinaliza quando há chuvas intensas e risco de deslizamento de encostas, registrou 123,6 milímetros de água na estação Barra/Riocentro, na Zona Oeste - o maior volume em apenas uma hora desde o começo do serviço, em 1997. A forte chuva resultou em quatro mortes, além do registro de 345 ocorrências pela Defesa Civil.
O muro de uma casa desabou em Quintino, na Zona Norte, provocando a morte de um homem e de uma mulher. No Realengo, um policial militar morreu após a queda de uma árvore. A quarta vítima da chuva foi um menino de 12 anos, morador de Cascadura.
No período entre 17h de quarta-feira e 2h de quinta-feira, áreas como Jacarepaguá, Barra e Piedade registraram volumes de chuva maiores do que o esperado para todo o mês de fevereiro. No município como um todo, a média alcançou 75% da média mensal. Árvores caíram em mais de 60 ruas, enquanto áreas como Complexo do Alemão e Madureira registram casas com risco de desabar. Nesses locais, segundo moradores, há quase 200 desabrigados. Pelo menos seis hospitais foram afetados pelo aguaceiro.
A prefeitura chegou a solicitar que a população não se deslocasse pela cidade durante a manhã desta quinta-feira. Problemas no trânsito foram registrados em vários pontos da cidade, com efeitos negativos também na circulação de trens e nos sistemas de ônibus BRTs e de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). A avenida Brasil, a Linha Vermelha e a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá apresentaram trechos bloqueados, enquanto parte da ciclovia Tim Maia, em São Conrado, desabou. Em abril de 2016, um outro trecho da mesma pista desabou, causando a morte de duas pessoas. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, encontra-se em viagem pela Europa, mas disse, em redes sociais, estar acompanhando a situação.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO