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Geral

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 12:30

Polícia gaúcha interdita clínica suspeita de aplicar vacina violada da febre amarela

Clínica Vacix funcionava em centro comercial em Novo Hamburgo e foi interditada

Clínica Vacix funcionava em centro comercial em Novo Hamburgo e foi interditada


Google Maps/Reprodução/Divulgação/JC
A Polícia Civil em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), interditou uma clínica de vacinas suspeita de aplicar doses violadas ou que nem mesmo eram de vacina contra a febre amarela. A dona da Vacix Clínica, cujo nome não foi divulgado, foi presa na sede da Vacix, na avenida Doutor Mauricio Cardoso, 931, sala 6, na área central da cidade, e levada ao presídio feminino Madre Peletier, na Capital gaúcha, no começo da manhã dessa quarta-feira (14).
A Polícia Civil em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), interditou uma clínica de vacinas suspeita de aplicar doses violadas ou que nem mesmo eram de vacina contra a febre amarela. A dona da Vacix Clínica, cujo nome não foi divulgado, foi presa na sede da Vacix, na avenida Doutor Mauricio Cardoso, 931, sala 6, na área central da cidade, e levada ao presídio feminino Madre Peletier, na Capital gaúcha, no começo da manhã dessa quarta-feira (14).
O caso ganhou repercussão nesta quinta-feira (15) no Rio Grande do Sul. A Polícia informou, em coletiva de imprensa, que recebeu denúncias na semana passada de que estariam sendo aplicadas doses abertas e até sem o líquido da vacina, indicando violação do material. Seriam doses importadas, que é o que clínicas privadas podem aplicar.
Postos de saúde e demais locais que têm vacinas da febre amarela gratuitas são abastecidas por laboratórios públicos como o Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que são aplicadas na rede gaúcha. A busca por vacinas da febre amarela cresceu devido ao registro de casos no Sudeste e por ser exigência para viagens. Não há casos até agora da doença no Estado. O último boletim epidemiológico, de 9 de fevereiro, tem 19 casos suspeitos, seis já descartados e 13 que continuam em investigação.
Em entrevistas a emissoras de rádio, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que há diversas irregularidades na operação da clínica. Gabbardo chegou a dizer, à Rádio Gaúcha, que o estabelecimento, aberto em outubro de 2016, poderá não voltar a abrir devido ás condições e gravidade dos problemas no manuseio de vacinas. A secretaria também orienta que quem fez vacina na Vacix deve procurar a Polícia e ainda postos, para verificar a efetividade da dose. 
A Polícia acusa a dona de crimes contra relações de consumo e a saúde. A proprietária já tinha pedido de prisão decretada desde a semana passada, mas estava fora do Estado. A Polícia decidiu aguardar o retorno para executar a ordem, que ocorreu quando ela abria a clínica no começo da manhã de quarta. Em geladeiras onde são guardadas as doses, os policiais e a Vigilância Sanitária encontraram doses abertas e com lacre violado, junto a vacinas lacradas. 
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