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- Publicada em 13 de Fevereiro de 2018 às 16:09

Força-tarefa vai tratar de refugiados em Roraima

Na segunda-feira, Michel Temer se reuniu com governadora de Roraima, Suely Campos

Na segunda-feira, Michel Temer se reuniu com governadora de Roraima, Suely Campos


BETO BARATA /PR/JC
O presidente Michel Temer anunciou, na segunda-feira, a criação de uma força-tarefa para controlar o ingresso de venezuelanos em Roraima, na Região Norte do País. O plano prevê aumento de 100 para 200 homens nos pelotões de fronteira e a duplicação de postos de fiscalização. O governo federal deve liberar R$ 15 milhões para ações de controle e para amparo aos refugiados que já se encontram em solo brasileiro. Segundo a Polícia Federal, 42 mil imigrantes venezuelanos entraram por via terrestre em Roraima no ano passado, o que equivale a 10% da população de todo o estado.
O presidente Michel Temer anunciou, na segunda-feira, a criação de uma força-tarefa para controlar o ingresso de venezuelanos em Roraima, na Região Norte do País. O plano prevê aumento de 100 para 200 homens nos pelotões de fronteira e a duplicação de postos de fiscalização. O governo federal deve liberar R$ 15 milhões para ações de controle e para amparo aos refugiados que já se encontram em solo brasileiro. Segundo a Polícia Federal, 42 mil imigrantes venezuelanos entraram por via terrestre em Roraima no ano passado, o que equivale a 10% da população de todo o estado.
Está prevista também a implantação de novos centros de triagem na região, ao custo inicial de R$ 700 mil. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, acentuou que, após o Carnaval, será efetuado um censo entre os venezuelanos para definir quais serão enviados para São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul. O prazo para a coleta de dados, em princípio, é de 90 dias. Para hoje, estava agendada uma nova reunião entre representantes das pastas de Defesa, Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional.
Representações de órgãos públicos devem ser levadas à região de fronteira, como forma de melhorar o atendimento aos que chegam ao País. Um hospital de campanha deve ser montado em Pacaraima, na fronteira entre os dois países, e há previsão que o município também conte com um posto da Polícia Rodoviária Federal. Da mesma forma, está sendo elaborada uma campanha de revalidação de diplomas para professores e médicos venezuelanos, como forma de inclui-los nos esforços de assistência aos refugiados.
Em documento entregue ao governo federal, a governadora de Roraima, Suely Campos, disse que o crime organizado está aproveitando a vulnerabilidade dos venezuelanos que cruzam a fronteira, fazendo com que alguns deles tragam drogas e armas para o território brasileiro. Muitos estão acampados nas ruas da capital, Boa Vista, sem definição de para onde possam ir. Até o momento, Canadá, Estados Unidos e União Europeia já ofereceram ajuda ao Brasil para eventuais ações de controle do fluxo desordenado de refugiados. Na semana passada, Boa Vista foi palco de dois incêndios criminosos em casas habitadas por venezuelanos, que deixaram cinco feridos, incluindo uma criança. Um suspeito vindo da Guiana foi preso pelos ataques. 
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