Cerca de uma tonelada de alimentos apreendida, duas pessoas presas e três estabelecimentos comerciais interditados. Esse foi o saldo da ação de fiscalização deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) nos municípios de Capão da Canoa e Xangri-lá, no Litoral Norte gaúcho.
Ao todo, seis locais foram fiscalizados. Em Xangri-lá, a JP Boutique de Carne acabou interditada. Já em Capão da Canoa, o Super da Praia sofreu interdição parcial, enquanto o Mercado Lessa, além de interditado, teve o proprietário e sua filha presos em flagrante pela prática de delito contra as relações de consumo. Em todos os casos, os alimentos impróprios para o consumo apreendidos foram inutilizados.
De acordo com o MP, foram encontrados alimentos com o prazo de validade vencido há três anos. Em alguns casos, os produtos também estavam fora da temperatura adequada, sem indicação de procedência e com embalagens estragadas. Também foram observados diversos problemas de infraestrutura e falta de higiene durante a vistoria.
Além do grupo de atuação especial de Combate ao Crime Organizado, participaram da ação dois promotores de Justiça e representantes da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil, das Vigilâncias Sanitárias municipais e estadual, Secretaria Estadual de Agricultura, Patram e Procon/RS.
Pai e filha foram presos em flagrante por delito contra as relações de consumo. Foto MP-RS/Divulgação/JC