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Esportes

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2018 às 18:31

Brasileirão não terá árbitro de vídeo, mas recurso será usado nas fases finais da Copa do Brasil

Em 2017, sistema de árbitro de vídeo foi usado na Arena, na final da Libertadores

Em 2017, sistema de árbitro de vídeo foi usado na Arena, na final da Libertadores


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/JC
Agência Estado
O Campeonato Brasileiro de 2018 não terá árbitro de vídeo. A introdução do recurso foi vetada nesta segunda-feira (6) pela maioria dos clubes da Série A, durante reunião do conselho arbitral, realizada na sede da CBF, no Rio. No entanto, o uso da tecnologia será adotado na Copa do Brasil, a partir da fase de quartas de final.
O Campeonato Brasileiro de 2018 não terá árbitro de vídeo. A introdução do recurso foi vetada nesta segunda-feira (6) pela maioria dos clubes da Série A, durante reunião do conselho arbitral, realizada na sede da CBF, no Rio. No entanto, o uso da tecnologia será adotado na Copa do Brasil, a partir da fase de quartas de final.
A adoção da tecnologia para auxiliar a arbitragem a dirimir dúvidas relacionadas a lances de gol, pênalti, aplicação de cartão vermelho e também à identificação de atletas estava dividindo os clubes tanto pelo aspecto técnico, por interferir na marcação do juiz, como financeiro. Muitos dos times clubes queriam que a CBF arcasse com os custos, estimados em R$ 30 mil por partida, e não concordaram em pagar totalmente ou em parte os gastos.
O tema foi colocado em votação e 12 clubes posicionaram-se contra. Apenas sete foram a favor e o São Paulo não votou, pois seu representante deixou a reunião antes de o assunto ser definido.
Sergio Correa, ex-chefe do departamento de arbitragem da CBF e responsável pelos estudos para a implantação do VAR, como o árbitro de vídeo é chamado oficialmente, negou que os custos tenham sido preponderante para a negativa. "Não foi exatamente a questão do custo. Teve clube que argumentou com a questão técnica, outro falou de testes, alguns de custos. Uma pena", lamentou.
No conselho arbitral, os clubes aprovaram o uso da grama sintética em substituição à natural - é o caso, atualmente, da Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense.
Outra decisão tomada pelos clubes permite a venda de cinco mandos de campo, desde que o clube visitante concorde, assim como a federação à qual o mandante é filiado. E a venda não pode acontecer nas últimas cinco rodadas do campeonato.
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