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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 11:54

Turismo fecha 12.690 vagas de emprego formal em 2017, diz CNC

Os dados negativos foram puxados pela crise particular do Rio de Janeiro

Os dados negativos foram puxados pela crise particular do Rio de Janeiro


TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As atividades relacionadas ao turismo sofreram em 2017, mesmo com o fim da recessão. Ano passado, o saldo entre contratações e demissões no setor do turismo em todo o País ficou negativo, sinalizando para o fechamento de 12.690 vagas de emprego formal, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
As atividades relacionadas ao turismo sofreram em 2017, mesmo com o fim da recessão. Ano passado, o saldo entre contratações e demissões no setor do turismo em todo o País ficou negativo, sinalizando para o fechamento de 12.690 vagas de emprego formal, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Os dados negativo foram puxados pela crise particular do Rio. Em todo o Estado, foram fechados 19.628 postos de trabalho em 2017. Para a CNC, "a violência e a crise financeira no Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio".
Alguns Estados fecharam o ano com saldo positivo, indicando a abertura de vagas. Foi o caso em São Paulo (7.481 postos criados), Goiás (1.864 vagas), Paraná (1.301) e Santa Catarina (1.092). No Nordeste, os destaques foram Ceará (773) e Piauí (498).
O estudo também mostra que os segmentos que mais sustentaram empregos formais no turismo foram os de hospedagem e alimentação. O contingente de pessoas ocupadas formalmente no turismo encerrou 2017 em 2.921.314. Desse total, 65,3%, ou 1.907.086 de trabalhadores estavam no segmento de hospedagem e alimentação.
"As atividades inerentes ao turismo vêm sendo afetadas pelas condições da economia, como a queda da procura. Os ajustes orçamentários e as escolhas que as famílias realizaram nos últimos anos devido ao desemprego e à alta dos preços e dos juros atingiram, sobretudo, os ramos das atividades econômicas ligados ao lazer e às necessidades secundárias", diz a nota distribuída nesta quinta-feira, 22, pela CNC.
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