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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2018 às 09:49

Taxas futuras de juros recuam com dólar, IGP-10 fraco e ata do Copom

Agência Estado
A curva de juros futuros segue em baixa nesta quinta-feira (15) na esteira do dólar fraco ante o real e precificando a alta de 0,23% do IGP-10, abaixo da mediana das projeções do mercado (+0,32%), e a sinalização da ata do Copom, considerada "suave", para mais um possível corte da taxa Selic, segundo operadores de renda fixa.
A curva de juros futuros segue em baixa nesta quinta-feira (15) na esteira do dólar fraco ante o real e precificando a alta de 0,23% do IGP-10, abaixo da mediana das projeções do mercado (+0,32%), e a sinalização da ata do Copom, considerada "suave", para mais um possível corte da taxa Selic, segundo operadores de renda fixa.
Na ata divulgada mais cedo, o Banco Central voltou a afirmar que seu cenário básico para a inflação envolve fatores de risco "em ambas as direções", mas também voltou a sinalizar a tendência de, no encontro de 20 e 21 de março, manter a Selic no patamar de 6,75% ao ano.
"Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme o esperado, o Comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", registrou o BC.
O documento relata que, ao debaterem o próximo passo na condução da política monetária, os membros do Copom avaliaram sob que circunstâncias seria apropriado interromper o ciclo flexibilização monetária e em que contexto poderia haver um novo corte adicional.
De acordo com o colegiado, na ata, a evolução da conjuntura em linha com o cenário básico do BC, a recuperação mais consistente da economia e uma piora do cenário internacional seriam os fatores determinantes para a manutenção da Selic em março.
Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), medido pela FGV, avançou 0,23% em fevereiro, após o aumento de 0,79% registrado em janeiro, ficando dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,10% a 0,50%, e abaixo da mediana (0,32%).
Às 9h22min desta quinta-feira, o DI para janeiro de 2019 exibia 6,66%, na máxima, de 6,69% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2020 marcava 7,84%, de 7,89%. O vencimento para janeiro de 2021, mais negociado, estava em 8,75%, de 8,76% no ajuste de quarta-feira. E o DI para janeiro de 2023 estava em 9,54%, igual ao ajuste anterior. O dólar à vista caía 0,21% no mesmo horário, aos R$ 3,2140, enquanto o dólar futuro de março recuava 0,25%, aos R$ 3,2195.
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