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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 14:07

IFI revisa projeções do PIB de 2017 e de 2018

Agência Estado
A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado revisou nesta sexta-feira (9) suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 e 2018, para 1,1% e 2,7%, respectivamente. De acordo com o órgão, a ampliação da massa de salários, e a queda da taxa de juros e do comprometimento de renda sustentam essa perspectiva de aceleração do crescimento econômico neste ano.
A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado revisou nesta sexta-feira (9) suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 e 2018, para 1,1% e 2,7%, respectivamente. De acordo com o órgão, a ampliação da massa de salários, e a queda da taxa de juros e do comprometimento de renda sustentam essa perspectiva de aceleração do crescimento econômico neste ano.
"De todo modo, é importante ressaltar que existem riscos para a continuidade da recuperação cíclica da economia brasileira, oriundos sobretudo do cenário político-eleitoral em 2018 e do desafio de se reduzir o déficit primário e garantir a sustentabilidade da dívida pública", ponderou o IFI, no Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de fevereiro.
Ao destacar que o governo conseguiu entregar um resultado primário com saldo negativo de R$ 124,4 bilhões, melhor que a meta de déficit de R$ 159 bilhões no ano passado, o documento também avalia ser factível o cumprimento das metas de gasto e de resultado primário em 2018. Para este ano, a estimativa da IFI é de um déficit primário de R$ 148,2 bilhões, ante uma meta também de rombo de R$ 159 bilhões.
"A revisão das projeções de crescimento econômico, salário mínimo e inflação contribuem para o saldo fiscal positivo no curto prazo. No entanto, o desafio de conter a trajetória das despesas sem comprometer o funcionamento da máquina pública requer significativa reavaliação do gasto obrigatório", acrescentou o IFI.
Com as novas projeções macroeconômicas e fiscais, as estimativas do órgão agora apontam que o pico da Dívida Bruta do Governo Geral diminui de 93,5% do PIB em 2025, para 86,6% do PIB em 2023.
"Contudo, a análise do quadro fiscal ainda revela situação de profundo desequilíbrio nas contas públicas. Melhorar o resultado primário e retomar o crescimento econômico serão essenciais para restaurar as condições de sustentabilidade da dívida pública", completa o documento.
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