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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 08:10

Contaminadas por Nova Iorque, bolsas asiáticas têm pior semana em anos

Agência Estado
As bolsas asiáticas encerraram nesta sexta-feira (9) sua pior semana em anos, diante de uma nova onda vendedora pela região que veio após os mercados acionários de Nova Iorque sofrerem um novo tombo ontem, de cerca de 4%, em meio a preocupações com o futuro aperto da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
As bolsas asiáticas encerraram nesta sexta-feira (9) sua pior semana em anos, diante de uma nova onda vendedora pela região que veio após os mercados acionários de Nova Iorque sofrerem um novo tombo ontem, de cerca de 4%, em meio a preocupações com o futuro aperto da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
A madrugada também foi marcada pela segunda paralisação parcial do governo Trump em três semanas, iniciada à meia-noite, depois que o Congresso americano falhou em votar um projeto que garantiria a continuidade do funcionamento das repartições públicas.
Horas depois do início da paralisação, conhecida nos EUA como "shutdown", o Senado aprovou um acordo orçamentário de dois anos e um projeto de gastos que deverão ser votados na Câmara dos Representantes ainda hoje. Se o acordo também garantir o aval dos deputados, a paralisação será revertida.
Os mercados chineses tiveram um desempenho particularmente ruim nesta sexta. O índice Xangai Composto fechou em baixa de 4,05%, a 3.129,85 pontos, registrando a maior queda desde 21 de agosto de 2015 e apagando a valorização acumulada no ano após quatro dias consecutivos de perdas. No pior momento do pregão, o Xangai chegou a cair 6,1%. O menos abrangente Shenzhen Composto, formado em boa parte por startups com menor capitalização de mercado, recuou 3,19%, a 1.679,26 pontos
Investidores acreditam que grandes fundos de investimentos apoiados por Pequim, que resgataram as bolsas em outras ocasiões de turbulência, não atuaram nos negócios hoje.
No fim da noite de ontem, foram divulgados os últimos dados de inflação da China. A taxa anual de inflação ao consumidor da segunda maior economia do mundo desacelerou de 1,8% em dezembro para 1,5% em janeiro, atingindo o menor nível em sete meses. Já a inflação anual ao produtor diminuiu de 4,9% em dezembro para 4,3% no mês passado.
Além disso, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) informou que injetou quase 2 trilhões de yuans (US$ 316 bilhões) em recursos no sistema financeiro desde meados de janeiro para atender a demanda antes do ano-novo chinês.
Em Tóquio, o Nikkei caiu 2,32% nesta sexta, a 21.382,62 pontos, acumulando queda de 8,13% na semana, a maior em dois anos.
O Hang Seng, por sua vez, teve perda de 3,10% em Hong Kong, a 29.507,42 pontos. Na semana, a desvalorização chegou a 9,5%, a mais acentuada desde 2008.
Na capital sul-coreana, o Kospi registrou baixa de 1,82%, a 2.363,77 pontos. A queda acumulada em Seul na semana foi de 6,4%, a maior desde maio de 2012.
No caso do Taiex, a perda hoje foi de 1,49%, a 10.371,75 pontos, fechando a semana com baixa de 6,8%, a pior desde setembro de 2011. Nas Filipinas, o PSEi recuou 1,64% nesta sexta, a 8.503,69 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana terminou a semana com a maior queda em dois anos, de 4,6%. Apenas hoje, o S&P/ASX caiu 0,89% em Sydney, a 5.838,00 pontos, apagando metade das perdas de 1,8% que exibiu durante a sessão.
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