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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 20:22

Dólar avança ante rivais com acordo no Senado dos EUA para impedir paralisação

Agência Estado
O dólar apresentou avanço em relação a outras moedas principais nesta quarta-feira (7) com os investidores avaliando positivamente o acordo atingido pelos líderes republicanos e democratas no Senado dos Estados Unidos em torno do orçamento do governo federal.
O dólar apresentou avanço em relação a outras moedas principais nesta quarta-feira (7) com os investidores avaliando positivamente o acordo atingido pelos líderes republicanos e democratas no Senado dos Estados Unidos em torno do orçamento do governo federal.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia para 109,63 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,2264 e a libra cedia para US$ 1,3878. Já o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas fortes, fechou em alta de 0,75%, aos 90,255 pontos, no maior nível em duas semanas.
Com a aproximação do limite do prazo para que o Congresso americano aprove um projeto de orçamento que impeça a paralisação do governo de Donald Trump, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, e o líder democrata, Chuck Schumer, anunciaram um acordo que prolonga o financiamento à administração em dois anos. A divulgação do plano dos senadores apaga o projeto de lei aprovado na noite de terça-feira na Câmara dos Representantes, que previa uma extensão de seis semanas do financiamento.
A moeda americana também foi influenciada pela política monetária nos EUA e na zona do euro. O presidente da distrital de Chicago do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Charles Evans, afirmou nesta quarta-feira que, se os dirigentes tiverem mais confiança de que a inflação irá avançar, "mais elevações de juros seriam necessárias". Além disso, ele comentou ser a favor de uma ampliação no ritmo de aperto caso a inflação suba mais rápido que o esperado.
Já o presidente do banco central da Áustria, Ewald Nowotny, que integra o conselho diretivo do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que as políticas de Trump "definitivamente" representam um fator perigoso ou incerto pra o mundo financeiro e econômico internacional. Para ele, o Departamento do Tesouro dos EUA "quer empurrar deliberadamente o dólar para baixo e mantê-lo pressionado", o que revela ser um "fator impressionante" na política cambial americana.
Na Chicago Mercantile Exchange (CME), o contrato de bitcoin para fevereiro fechou em alta de 9,20%, cotado a US$ 8.245,00, ainda em recuperação após o tombo registrado na segunda-feira. De acordo com Nowotny, a moeda virtual "não representa perigo" para a estabilidade do mercado financeiro, mas precisa de regulamentação.
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