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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 18:37

Petróleo fecha em queda forte, com aumento de produção nos EUA e alta do dólar

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira (7) em forte queda, pressionado pelo aumento da produção do óleo nos Estados Unidos, pela valorização do dólar e pela retomada das atividades do oleoduto de Forties, o mais importante do Norte da Europa.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira (7) em forte queda, pressionado pelo aumento da produção do óleo nos Estados Unidos, pela valorização do dólar e pela retomada das atividades do oleoduto de Forties, o mais importante do Norte da Europa.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para março fechou em queda de US$ 1,60 (-2,52%), a US$ 61,79. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para abril cedeu US$ 1,35 (-2,02%), para US$ 66,86.
O petróleo começou a sessão em alta, mas mudou de tendência no horário do almoço, após a divulgação dos dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Segundo o órgão, os estoques americanos subiram 1,895 milhão de barris na semana passada, para 420,254 milhões, e a produção média ultrapassou o nível de 10 milhões de barris por dia.
O dado azedou o sentimento dos investidores em relação à commodity. Ainda que houvesse sinais de que a exploração americana estaria subindo, a aposta era de que o bombeamento dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) seria mantido nos níveis atuais.
Mas há dez dias, o Iraque afirmou que iria ampliar a capacidade de exportação este ano. De lá pra cá, a tendência predominante foi de queda do barril.
Ao mesmo tempo em que aumenta o temor de aumento de produção nos EUA, o dólar se fortaleceu de maneira generalizada, diante da aposta de que os juros no país voltem a subir. Quando a moeda americana sobe, os contratos lastreados nela, como o de petróleo, se tornam menos atrativos para investidores de fora dos Estados Unidos.
Além disso, a notícia do fechamento temporário do oleoduto de Forties, no Reino Unido, deu fôlego aos contratos de petróleo. Horas depois, porém, a rota operada pela INEOS foi reaberta.
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