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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2018 às 19:26

BC reduz taxa Selic para 6,75% e juro atinge novo piso histórico

Como esperado, o Banco Central anunciou nesta quarta (7) corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do país, levando a Selic a 6,75% ao ano, novo piso histórico. Foi a 11ª redução seguida. A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. Dentre 40 analistas e casas ouvidos pela agência Bloomberg, 38 apostavam na queda da Selic para 6,75%. Um via corte de juro maior, para 6,5%, e outro esperava manutenção em 7% ao ano.
Como esperado, o Banco Central anunciou nesta quarta (7) corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do país, levando a Selic a 6,75% ao ano, novo piso histórico. Foi a 11ª redução seguida. A decisão veio em linha com o esperado pelo mercado. Dentre 40 analistas e casas ouvidos pela agência Bloomberg, 38 apostavam na queda da Selic para 6,75%. Um via corte de juro maior, para 6,5%, e outro esperava manutenção em 7% ao ano.
A queda de 0,25 ponto percentual mostrou nova redução do ritmo de corte promovido pelo Copom(Comitê de Política Monetária do Banco Central). O Banco Central viu espaço para cortar mais a Selic em um cenário de inflação controlada. O IPCA, índice oficial de preços, encerrou o ano passado abaixo do piso da meta do BC pela primeira vez desde 1999.
A meta estipulada está em 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em 2017, o IPCA avançou 2,95%, resultado mais baixo desde 1998. Para este ano, a expectativa é de inflação sob controle. Analistas e consultorias ouvidas no Boletim Focus, do Banco Central, veem o IPCA a 3,94% no fim deste ano. Para 2019, a estimativa é de 4,25%.
Apesar da queda, especialistas veem espaço para que o Banco Central volte a elevar a taxa básica. "O mercado observa o cenário internacional. Se os EUA subirem juros mais rápido do que esperávamos, a atratividade dos países em desenvolvimento cai bastante e isso afasta investimentos no país", afirma Patrícia Pereira, gestora de Renda Fixa da Mongeral .
"A longo prazo, isso pode ocasionar uma volta do aumento da taxa básica de juros por parte do Banco Central", ressalta.
PIB A queda dos juros também deve impulsionar a economia brasileira. Em janeiro, o FMI (Fundo Monetário Internacional) melhorou as perspectivas para o crescimento do país. O aumento foi de0,4 ponto neste ano (quando é esperado crescimento de 1,9%) e 0,1 ponto em 2019, quando muda o governo e o país deve avançar 2,1%. A mudança, segundo o FMI, é amparada em um avanço acima do esperado no último trimestre e na perspectiva "mais firme", diz, de "implementação das reformas" embora o pacote em discussão fique aquém dos planos iniciais do governo Temer.
No terceiro trimestre, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,1% entre julho e setembro e ficou praticamente estável em relação aos três meses imediatamente anteriores.
Foi terceiro trimestre seguido de resultado positivo. O resultado veio um pouco abaixo do previsto pelos analistas, que esperavam uma alta de 0,3%. No entanto, o IBGE revisou o desempenho do PIB em trimestres anteriores, puxando para cima o resultado da economia no acumulado do ano.
Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,4% entre julho e setembro deste ano. Neste ano, até setembro, a expansão é de 0,6%. Antes da divulgação deste resultado, a expectativa dos analistas era de um crescimento do PIB de 0,7% em 2017. Em 2018, segundo o Focus, a economia brasileira deve crescer 2,7%.
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