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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2018 às 16:16

Itaú prevê retomada da carteira de crédito da grandes empresas em 2019

Agência Estado
A retomada do crescimento da carteira de crédito para as grandes empresas deverá ocorrer apenas em 2019, avalia o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, em coletiva de imprensa. A expectativa, segundo ele, é baseada em alguns fatores, como o fato de a janela de emissão das grandes empresas no mercado de capitais ter se aberto desde o ano passado, trazendo uma outra alternativa de obtenção para as companhias.
A retomada do crescimento da carteira de crédito para as grandes empresas deverá ocorrer apenas em 2019, avalia o presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, em coletiva de imprensa. A expectativa, segundo ele, é baseada em alguns fatores, como o fato de a janela de emissão das grandes empresas no mercado de capitais ter se aberto desde o ano passado, trazendo uma outra alternativa de obtenção para as companhias.
Além disso, as companhias têm aguardado maior clareza do cenário eleitoral para seguirem em frente com seus planos de investimentos e, por fim, as grandes empresas foram as que mais sofreram com a crise de 2015 e 2016 e que, dessa forma, muitas ainda estão alavancadas e que não é recomendado o aumento do endividamento. Para este ano, o segmento de pessoas físicas e pequenas e médias empresas é que devem puxar o crescimento da carteira de crédito, estimada para ficar entre 4% e 7%.
De acordo com Bracher, o Itaú Unibanco tem condições de absorver os funcionários da operação de varejo do Citi com o seu turnover natural, mas ainda não mapeou as 70 agências da instituição em termos de possíveis fechamentos de uma ou outra. "Ainda não fizemos estudo caso a caso. Nosso número de agências está adequado. Não prevemos uma redução significativa de agências neste ano", destacou o executivo.
Bracher reafirmou que a integração do Citi deve ser concluída ao longo do primeiro semestre deste ano. Em relação aos portadores de cartões, o executivo disse que a migração pode ficar para a segunda metade do ano.
O presidente do Itaú reforçou ainda a qualidade da operação do Citi. "A integração do Citi vai muito bem. A operação é de grande qualidade. Geralmente, em aquisições, enquanto o aval dos reguladores não sai, a operação deteriora, os funcionários são assediados. No caso do Citi, foi ao contrário. Recebemos um banco melhor do que compramos", avaliou ele.
Bracher acredita que a autorização dos órgãos reguladores para a compra de parte da XP "saia" logo. "Não estamos antevemos grandes problemas com XP por conta dos remédios propostos", acrescentou o executivo.
O Itaú encerrou dezembro com 4.910 agências e postos de atendimentos (PABs). Em relação a setembro, o banco fechou nove unidades. Já em um ano, encerrou 193 pontos.
O presidente do Itaú afirmou que o banco está debruçado em estudar o papel das agências bancárias. Certamente, com o avanço dos canais digitais, conforme ele, a rede física passará a ter um novo papel. No entanto, Bracher destacou que as agências continuam tendo um papel relevante na ampliação de correntistas e, portanto, o banco está satisfeito com o atual número de unidades.
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