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Economia

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2018 às 18:54

Dólar sobe e fecha no nível de R$ 3,21, afetado pelo exterior

Agência Estado
Após oscilar no campo positivo durante toda a sessão desta sexta-feira, o dólar fechou com alta expressiva ante o real, no patamar de R$ 3,21, seguindo o comportamento da divisa no exterior, em meio à expectativa de um aperto monetário mais intenso nos Estados Unidos. Essa percepção foi reforçada com o relatório americano de emprego (payroll) de janeiro, que trouxe dados acima do esperado. A valorização da divisa americana foi generalizada, e moedas ligadas a commodities também foram penalizadas pela queda do petróleo. Na semana, o dólar subiu 2,48% ante o real.
Após oscilar no campo positivo durante toda a sessão desta sexta-feira, o dólar fechou com alta expressiva ante o real, no patamar de R$ 3,21, seguindo o comportamento da divisa no exterior, em meio à expectativa de um aperto monetário mais intenso nos Estados Unidos. Essa percepção foi reforçada com o relatório americano de emprego (payroll) de janeiro, que trouxe dados acima do esperado. A valorização da divisa americana foi generalizada, e moedas ligadas a commodities também foram penalizadas pela queda do petróleo. Na semana, o dólar subiu 2,48% ante o real.
O payroll mostrou que os Estados Unidos criaram 200 mil empregos em janeiro, número acima da expectativa de analistas, que previam uma geração de 177 mil vagas. O salário médio por hora também surpreendeu, com alta de 0,34% no mês, ou US$ 0,09, para US$ 26,74 por hora, atingindo o maior patamar em oito anos e meio. A expectativa era de um avanço de 0,20%.
Os fortes dados levaram à leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve acelerar o ritmo de elevação dos juros. Por enquanto, a autoridade monetária projeta três altas este ano, mas o mercado já cogita até mesmo quatro aumentos. Na quarta-feira, 31, o comunicado da reunião do Fed, que manteve os Fed juros entre 1,25% a 1,50%, já sinalizava um maior aperto, ao mencionar aceleração da inflação para a meta de 2% no médio prazo.
O economista da Guide Investimentos, Ignacio Crespo, diz que até então o mercado precificava totalmente apenas a elevação dos juros americanos em março. "Outras altas ainda não estavam no preço", comentou. "Agora, com os dados econômicos robustos nos Estados Unidos, um quarto aumento neste ano não estaria descartado", acrescentou.
O cenário doméstico ficou em segundo plano nesta sessão, com os investidores convencidos de que a reforma da Previdência não deve prosperar neste ano. Sobre esse tema, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira que há espaço para negociação nos termos da reforma para que seja aprovada no Congresso. Segundo ele, é possível estudar mudanças que não afetem a equidade e o equilíbrio fiscal. O ideal, porém, seria aprovar o substitutivo do jeito que está.
O dólar à vista fechou em alta de 1,47%, a R$ 3,2164. O giro foi de US$ 809 milhões. No mercado futuro, a moeda americana para março terminou com ganho de 1,61%, a R$ 3,2275. O volume foi de US$ 19,609 bilhões.
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