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Cultura

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2018 às 10:54

Phil Collins desembarca em Porto Alegre com a bagagem cheia de hits

Phil Collins faz, amanhã, primeiro grande show do ano em Porto Alegre

Phil Collins faz, amanhã, primeiro grande show do ano em Porto Alegre


MIDIORAMA/DIVULGAÇÃO/JC
É amanhã que Porto Alegre assistirá ao show da turnê Not dead yet, de Phil Collins. O músico britânico promete uma montanha de hits a partir das 21h15min, no Estádio Beira-Rio.
É amanhã que Porto Alegre assistirá ao show da turnê Not dead yet, de Phil Collins. O músico britânico promete uma montanha de hits a partir das 21h15min, no Estádio Beira-Rio.
Ainda vivo (tradução livre do nome da turnê) é talvez a expressão que melhor dê conta de descrever o espírito do músico neste momento, aos 67 anos de idade, quase 50 deles sacudindo nos muitos buracos da estrada do pop. "Bem, eu não toco bateria e fico sentado durante todo o show. Quando ando, é com bengala. Sinto uma série de dores, mas a minha voz está melhor do que nunca. Até agora, o público não tem notado minhas dificuldades físicas. Ao menos, não tem reclamado delas", conta ele.
Carequinha, sem a menor pinta de galã e surgido na bateria de um grupo de rock progressivo, Phil Collins foi o mais improvável popstar dos anos 1980 - uma era em que o rádio e a MTV eram disputados por figuras bem mais extravagantes, como Michael Jackson, Madonna, Prince e George Michael.
De disco em disco, de show em show, o discreto inglês conquistou multidões com seus rocks e canções românticas. Sucessos não faltarão, como Against all odds (take a look at me now); One more night; Another day in paradise; In the air tonight e até algumas do Genesis, como Follow you follow me e Invisible touch. "Será um show longo, com todos os grandes hits. Na Europa, costumava fazer dois sets menores, com intervalo, no total de duas horas, mas no Brasil será um show só", destaca ele. Antes de Collins subir ao palco, caberá ao Pretenders, grupo da amiga Chrissie Hynde, esquentar a plateia.
O músico ressalta a forte relação familiar. "Meu filho mais novo, Matthew, gosta muito de futebol e sabe jogar bem. Sempre quis voltar à América do Sul", avisa. Nicholas, irmão de Matthew, também vem ao Brasil - mas como baterista do show. Aos 16 anos, ele faz parte de uma banda que tem veteranos como Leland Sklar, baixista de 70 anos. "Nicholas é um baterista fantástico, ele tem muita energia. E ainda toca um pouco de piano. É uma alegria muito grande para um pai ver o filho na bateria", diz.
Recentemente, Elton John anunciou sua aposentadoria, dizendo que iria tocar por mais três anos e depois ir para casa cuidar dos filhos pequenos. Perguntado se acreditava que o amigo ia fazer o mesmo que ele (mudar de ideia e voltar à estrada), Collins ri: "Elton John faz shows quase todos os dias, é um maníaco, não sei se tem uma vida fora da música. Os filhos parecem lhe ter dado alguma razão a mais para viver. Essa decisão dele de se aposentar soa muito verdadeira para mim, torço para que ele seja muito feliz".
Na chegada ao Brasil para a série de shows (o primeiro foi no Maracanã, no Rio, dia 22), um susto: Collins foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar na capital carioca, pois não tinha o visto de trabalho que deveria apresentar às autoridades brasileiras. Foi liberado após ficar mais de uma hora na sala da Polícia Federal no aeroporto do Galeão.
Para o show da Capital gaúcha, ainda há ingressos. Custam de R$ 270,00 a R$ 680,00. A venda acontece na bilheteria física localizada no andar térreo do Edifício-Garagem do Beira-Rio, das 12h às 18h; e, ainda, pelo site www.eventim.com.br/philcollins.
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