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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2018 às 21:42

Tema do momento

A janela partidária deste ano de eleição, aberta até 7 de março, e o balcão de negócios resultante da busca por aliados partidários são, decididamente, a maior pauta política desses dias no Congresso. "Esse é o grande tema do momento", avalia o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT). O parlamentar assinalou que não há nenhuma dúvida de que os partidos estão definindo valores para fatiar o que lhes cabe no fundo eleitoral para deputados com mandato. Mas isso, alerta o parlamentar, significa também a porta de entrada para aqueles que estão em outros partidos que não têm capacidade para estabelecer um valor maior. "E os partidos buscam negociar aquilo que for maior. Não se pode generalizar. Tem parlamentares que, por valor nenhum, vão negociar ou trocar de legenda. Outros, porém, são mais acessíveis às negociações."
A janela partidária deste ano de eleição, aberta até 7 de março, e o balcão de negócios resultante da busca por aliados partidários são, decididamente, a maior pauta política desses dias no Congresso. "Esse é o grande tema do momento", avalia o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT). O parlamentar assinalou que não há nenhuma dúvida de que os partidos estão definindo valores para fatiar o que lhes cabe no fundo eleitoral para deputados com mandato. Mas isso, alerta o parlamentar, significa também a porta de entrada para aqueles que estão em outros partidos que não têm capacidade para estabelecer um valor maior. "E os partidos buscam negociar aquilo que for maior. Não se pode generalizar. Tem parlamentares que, por valor nenhum, vão negociar ou trocar de legenda. Outros, porém, são mais acessíveis às negociações."
Em função dos projetos
Segundo Motta, "todo mundo sabe que uma das resoluções da Justiça Eleitoral possibilita recursos próprios para algumas legendas que já têm o controle partidário; e há alternativas como o financiamento próprio. É uma mobilização pré-eleitoral". Na opinião do deputado, "os parlamentares que têm consciência vão se movimentar em função dos projetos. Tem deputado que vai acompanhar o (Jair) Bolsonaro (PSC-RJ), porque o Bolsonaro apresenta uma perspectiva de poder. Tem deputado que vai acompanhar o PMDB, porque o PMDB tem alternativa de poder. A pauta hoje é essa, mas não dá para generalizar", assinalou. Ele disse que "tem parlamentares preocupados com o projeto, alguns vão trocar buscando um espaço onde consigam colocar a visão deles". Perguntado se ele pensa em trocar de partido, respondeu na hora: "em hipótese alguma, na hora em que eu trocar de partido, eu deixo a política".
Caravana do PT
A caravana do PT no Sul, que começa a percorrer as diversas cidades do Estado com a presença de lideranças nacionais do partido, segundo Afonso Motta, "é jogo de cena. Ficaria muito complicado. Tem que se esperar por uma decisão do Supremo. É uma coisa difícil para o debate público. Enquanto esse nó não desatar, a situação está meio indefinida", acentuou o deputado.
Rumo ao Planalto
No rumo do Palácio do Planalto, Motta nunca deixaria de colocar um candidato do PSDB. Mas hoje, segundo o parlamentar, da terra de Osvaldo Aranha, está polarizado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro. "Entre os dois, tudo é possível".
Futuro de Lula
Nos próximos 40 dias, o ponto central é a definição quanto ao futuro de Lula. Até o final de março, obrigatoriamente, esse nó tem que ser desatado. A execução da sentença ou não. A partir daí, pessoas vão considerar qual o rumo a tomar. Conforme o resultado, serão definidas também lideranças políticas nacionais que se posicionarão. E tem mais: o Lula, vitimado ou preso, vai ser uma situação muito difícil para o País.
Câmara e Senado
Para Afonso Motta, "na proporcional, prepara-se uma renovação pequena. Só jogadores de futebol, artistas vão conseguir, por causa do fundo. Vão ter mais dinheiro do que antes. Na majoritária, tudo é possível", avaliou.
 
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