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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 22:41

Construir uma unidade

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua como a única alternativa do PT para o Palácio do Planalto. Na avaliação do deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), "é muito importante construir uma unidade na qual estão os partidos de esquerda e de centro-esquerda". Ele cita, especialmente, PDT, PT, PCdoB, PSOL, PSB, a própria Rede e "até um cara como o Roberto Requião, que, atualmente, está fora do PMDB". Segundo o parlamentar, é hora desses setores que defendem um projeto de nação e unidade estarem juntos. "Esta unidade não pode iniciar pela ideia de que todos têm que apoiar um mesmo candidato, porque seria o fim", assinalou.
A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua como a única alternativa do PT para o Palácio do Planalto. Na avaliação do deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), "é muito importante construir uma unidade na qual estão os partidos de esquerda e de centro-esquerda". Ele cita, especialmente, PDT, PT, PCdoB, PSOL, PSB, a própria Rede e "até um cara como o Roberto Requião, que, atualmente, está fora do PMDB". Segundo o parlamentar, é hora desses setores que defendem um projeto de nação e unidade estarem juntos. "Esta unidade não pode iniciar pela ideia de que todos têm que apoiar um mesmo candidato, porque seria o fim", assinalou.
Respeito aos partidos
Para o petista, "tem que haver respeito à posição dos partidos que decidiram lançar candidaturas, como Ciro Gomes (PDT), Manuela d'Ávila (PCdoB), entre outros". "Do nosso ponto de vista, a candidatura de Lula é a mais potente que esta frente de esquerda tem para ganhar as eleições; se não no primeiro, no segundo turno", argumentou.
Brasil na semidemocracia
Henrique Fontana não acredita no impedimento legal para a candidatura de Lula. "Não acredito, porque, do meu ponto de vista, lógico, não quer dizer que não vão tentar. Mas, infelizmente, o País vive em um ambiente de exceção, e tenho usado uma frase que gostei e vou dar o autor, uma pessoa com um quadro intelectual muito qualificado chamada Marcelo Veras, que disse que 'no mínimo, o Brasil vive em uma semidemocracia'. Não dá para falar que o Brasil vive em uma democracia hoje; estamos sob os efeitos de um golpe institucional parlamentar com traços e ações em setores do Judiciário, setores dos centros civis." Então, argumenta o deputado petista, "estamos vivendo em uma semidemocracia, e em uma democracia que vem sendo atacada duramente. Mas, do ponto de vista institucional, ninguém, na minha opinião, pode esperar uma eleição sem o Lula".
Derrotar, só com candidato
Na opinião de Henrique Fontana, "se continuarem querendo excluir uma parcela de 30%, 35%, 40% ou 50% do eleitorado brasileiro; se eles quiserem continuar excluindo esta parte na medida de exceção, ele vai dividir o País cada vez mais. O afastamento da Dilma (Rousseff, PT) já foi traumático. O governo Temer, do meu ponto de vista, está sendo traumaticamente negativo. Sei que tem gente que apoia do ponto de vista da democracia. Agora, ir para a terceira fase, que é dizer, 'olha, agora é o seguinte: o candidato que aparece como o preferido da população não vai disputar a eleição, porque descobrimos, aqui, que têm os argumentos A, B e C, e ele não vai poder disputar'".
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