Intervenção

Assim que foi decretada a intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro, logo apareceram, como era mais do que previsível, os "especialistas" dizendo que isso era inconstitucional, errado, que não adiantaria e por aí afora. Então, fazer o quê? Quando os traficantes roubam, matam, sequestram, aí a maioria pede ações. Quando elas chegam, está errado? Assim, tudo vai continuar como antes. Deixaram crescer favelas sem saneamento, sem água, sem luz, sem nada. Os traficantes, como "governo" destas comunidades, controlam gás, fazem festas, dão cestas básicas e até mesmo ligações clandestinas para TV a cabo. Então, com quem ficam os moradores? (Noel Rosa Soares, Viamão/RS)

Domingo, 25/2, completaram-se 43 anos do protesto ecológico protagonizado pelo então estudante da Ufrgs Carlos Alberto Dayrell, que subiu numa tipuana ameaçada de corte na avenida João Pessoa, defronte a Faculdade de Direito, num protesto que durou seis horas e só terminou com a ação de soldados da Brigada Militar, que dispersaram uma centena de pessoas: repórteres, fotógrafos, manifestantes e populares que apoiavam o protesto. A árvore foi preservada, o viaduto foi construído, e Dayrell voltou, depois de formado em Engenharia, para sua terra natal, Montes Claros/MG. Ele voltou à Capital em abril de 1998 para receber o título de Cidadão Porto-Alegrense. Seu ato de protesto foi classificado como um "despertar da consciência ecológica", elevou Porto Alegre, na época, à condição de "Capital da Ecologia" e provocou a criação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), a primeira do País em nível municipal. (Sérgio Becker)

Está programada para o próximo dia 20 de março a inauguração de mais uma edição da Expo Agro Afubra, em Rio Pardo/RS, já considerada a maior feira do Brasil, voltada à Agricultura Familiar. O evento estende-se por três dias, situando-se o seu belo parque no km 161, da BR-471, a 8 km do Centro da Cidade Histórica. Entrada grátis. (Fernando Wunderlich, advogado, Rio Pardo/RS)

Na divulgação da dívida da União base janeiro de 2018, a imprensa omite o estoque em poder do Banco Central, de R$ 1.670,3 bilhões, 25,28% do PIB, sendo a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma "pedalada oficial", o aumento disfarçado de base monetária, ou emissão de dinheiro falso, que não existiria se o Banco Central fosse independente. Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010 para 25,28% do PIB em janeiro de 2018. Crescimento real em relação ao PIB de 41,15%. Uma imoralidade sem precedentes. Os governantes de plantão sempre estiveram na defesa dos devedores, condição da qual sempre viveu o Brasil. (Ricardo Bergamini, analista financeiro)