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Política

- Publicada em 31 de Janeiro de 2018 às 17:30

Força-tarefa pede condenação de ex-presidente da Petrobras

Acusado de receber propina, Aldemir Bendine foi preso em 27 de julho

Acusado de receber propina, Aldemir Bendine foi preso em 27 de julho


/Marcelo Camargo/ABR/JC
A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, em alegações finais ao juiz federal Sérgio Moro, que o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine seja condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, em alegações finais ao juiz federal Sérgio Moro, que o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine seja condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
No documento, o Ministério Público Federal (MPF) também requer a condenação de André Gustavo Vieira da Silva, apontado como operador de repasse de R$ 3 milhões da Odebrecht a Bendine, e dos executivos da empreiteira Fernando Reis, Marcelo Odebrecht e Álvaro Novis. Os procuradores ainda solicitam a absolvição de Antonio Carlos Vieira da Silva, irmão do suposto operador de Bendine.
Aldemir Bendine foi preso no dia 27 de julho, alvo da Operação Cobra, 42ª fase da Operação Lava Jato, e foi denunciado por supostas propinas de R$ 3 milhões da Odebrecht. De acordo com os delatores da empreiteira, inicialmente, enquanto presidente do Banco do Brasil, Bendine exigiu R$ 17 milhões, correspondentes a 1% do valor de uma dívida que teria sido renegociada na instituição financeira. No entanto, teria recebido, segundo o MPF, R$ 3 milhões, quando já estava à frente da Petrobras.
Ao ex-presidente da Petrobras foram imputados dois crimes de corrupção passiva, três de lavagem de dinheiro e dois de organização criminosa, nas alegações finais da Lava Jato. A força-tarefa ainda requer dos acusados multa de R$ 3 milhões com juros e correção monetária.
Por ser, aos olhos dos procuradores, "o responsável pelas tratativas de André Gustavo com Marcelo Odebrecht e Fernando Reis para solicitação de propinas, tendo delegado àquele, que atuava como seu operador financeiro, as negociações quanto ao recebimento das vantagens indevidas", o ex-presidente da Petrobras deve ter sua pena agravada. A reportagem entrou em contato com a defesa de Aldemir Bendine, mas não obteve retorno. 
 
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