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Política

- Publicada em 31 de Janeiro de 2018 às 09:50

Lula derrotado nas urnas seria politicamente adequado, diz Temer

Em entrevista a Radio Metrópole, presidente preferiu não palpitar sobre a decisão judicial

Em entrevista a Radio Metrópole, presidente preferiu não palpitar sobre a decisão judicial


Marcos Corrêa/PR/JC
Agência Estado
O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quarta-feira (31) que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pudesse participar da eleição de 2018 e fosse derrotado nas urnas, o resultado seria "politicamente adequado".
O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quarta-feira (31) que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pudesse participar da eleição de 2018 e fosse derrotado nas urnas, o resultado seria "politicamente adequado".
"Do ângulo jurídico, eu não dou um palpite sobre decisão judicial porque eu estaria invadindo competência de outro Poder. Agora sob o foco político, eu confesso que se ele pudesse participar das eleições, sua derrota politicamente seria mais útil do que uma derrota simplesmente de natureza judicial", afirmou em entrevista a Radio Metrópole, da Bahia. 
Durante a entrevista, o presidente evitou falar sobre o candidato governista no pleito de 2018 e disse que só definiria isso no fim de maio. Ao ser questionado sobre o interesse do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em concorrer, Temer exaltou o nome do auxiliar, mas evitou se posicionar em relação às eleições. "O Henrique Meirelles tem a melhor qualificação, mas neste momento, eu não quero avançar o sinal", disse.
O presidente reiterou acreditar que, nessa disputa, um candidato que quiser criticar o governo terá de dizer que "é contra o teto dos gastos, porque quero gastar à vontade", exemplificou. Temer disse ainda considerar como legado de seu governo nos palanques a reforma do ensino médio, a modernização trabalhista e a redução da inflação e dos juros.
Ao ser indagado sobre uma possível saída do DEM da base do governo, o presidente disse que vê "com naturalidade" alguns partidos avaliarem continuar ou não na base aliada, mas reiterou acreditar que manterá o DEM ao seu lado. "Às vezes as pessoas não vão com a minha cara, mas é preciso analisar o que está sendo feito", disse, ressaltando acreditar que o DEM "vai continuar aliado do governo até o fim".
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