O juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, defendeu, ontem, o pagamento de auxílios-moradia a ele e à mulher, também juíza, apesar de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibir a remuneração a casais que morem sob o mesmo teto.
Segundo Bretas, "o direito em questão foi assegurado a cada magistrado individualmente" e, no seu caso, "foi concedido em processo judicial (público), com contraditório, proposto em face da União".
As declarações foram dadas após a Folha de S.Paulo publicar que a concessão do benefício a Bretas é alvo de questionamento na Ouvidoria da Justiça Federal.
Bretas já havia usado o Twitter para ironizar o recebimento do benefício. "Pois é, tenho esse 'estranho' hábito. Sempre que penso ter direito a algo eu vou à Justiça e peço", escreveu.