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Política

- Publicada em 25 de Janeiro de 2018 às 17:26

Kim Kataguiri considera normal baixa participação no 'CarnaLula'

Entrevista Especial com Kim Kataguiri

Entrevista Especial com Kim Kataguiri


MARIANA CARLESSO/JC
Kim Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), classificou como normal a pequena presença de público no CarnaLula, como foi chamado o ato convocado pelo MBL para celebrar a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TRF-4.
Kim Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), classificou como normal a pequena presença de público no CarnaLula, como foi chamado o ato convocado pelo MBL para celebrar a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TRF-4.
Em São Paulo, cerca de 600 manifestantes contrários ao ex-presidente e vestidos com as cores nacionais celebraram a condenação de Lula em frente ao Masp no fim da tarde da quarta-feira (24). Em Porto Alegre, a forte chuva que caiu no fim da tarde afastou os militantes. Cerca de 300 pessoas participaram do ato, que reuniu integrantes do MBL, Vem pra Rua, Livres e outros grupos.
"Acho que é normal. A gente vive um momento bem diferente do que vivíamos no impeachment", avaliou Kataguiri, de passagem por Porto Alegre. "Tinha um sentimento de pertencimento ao momento histórico maior. As pessoas se sentiam parte de algo grande e que estariam perdendo o bonde da história se elas não participassem. E agora isso passou". Para o ativista, é preciso levar em conta que os atos pró-impeachment estavam ligados a uma luta. "Hoje foi mais uma comemoração", afirmou.
Kataguiri também concorda que é mais difícil o MBL voltar a agrupar dezenas de milhares de pessoas como ocorreu em 2017. "A população está saturada de tanta mobilização que houve, de tantos acontecimentos políticos e acontecimentos graves, em sequência". Com isso, o poder de mobilização diminuiu. "É natural que aja um arrefecimento", complementa, observando também que o próprio MBL mudou sua forma de agir. "Os movimentos liberais e conservadores tendem a se institucionalizar. É um amadurecimento natural de transferir a militância pra política tradicional, fazer com que os movimentos tenham uma cara mais adulta, digamos assim, de serem mais representativos dentro do jogo político em si", conclui.
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