Brigada Militar avalia positivamente esquema de segurança montado na Capital

No balanço da operação de segurança instalada em função do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentado no fim da manhã desta quarta-feira, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Andreis Dal'Lago, disse que Porto Alegre viveu "um dia de plena tranquilidade".

O espaço destinado às manifestações a favor e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido previamente acordado e a expectativa de que o dia encerrasse sem ocorrência se cumpriu - nenhum caso foi registrado pela Brigada Militar devido a atos hostis de manifestantes.

Ainda assim, o comandante sustentou como necessário o emprego de efetivo além do normal para a capital gaúcha durante o "evento", como foi chamado o julgamento do ex-presidente. Sem informar qual o efetivo normal em Porto Alegre, alegando que o número "não é importante", confirmou apenas que é bem menor do que as 2,2 mil pessoas e 100 equinos empregados na ação desta quarta-feira para garantir a segurança dos manifestantes e da população.

As tropas, espalhadas em pontos considerados estratégicos da cidade, como o Centro e a região do Parque Moinhos de Ventos, concentraram-se prioritariamente nas imediações do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde foi realizada a sessão de julgamento.

A equipe que formava a tropa de choque da Brigada Militar, que durante todo o dia ficou de prontidão na Rótula das Cuias, próxima da área reservada aos movimentos sociais, era substituída a cada duas horas. A Casa do Gaúcho, localizada no interior do parque Harmonia, serviu como uma espécie de QG.