Os desembargadores em Porto Alegre julgam recurso de Lula contra a condenação de 9 anos e 6 meses de prisão, no caso do triplex do Guarujá. A pena foi aplicada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, em Curitiba.
Integrantes de movimentos sociais, sindicalistas e simpatizantes do ex-presidente bloquearam na manhã de hoje (24) a avenida que dá acesso ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. A Polícia Militar intensificou o policiamento ostensivo a fim de evitar conflitos.
Os manifestantes começaram a se concentrar próximo ao local do bloqueio por volta das 4h30min de hoje. Segundo a Superintendência de Trânsito (TranSalvador), a Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos, que dá acesso ao aeroporto, estava totalmente bloqueada por volta das 6h20 e foi liberada pouco após as 7h10min.
Muitos passageiros tiveram que seguir a pé até o aeroporto para não perder seus voos. Após liberarem o acesso ao aeroporto, os manifestantes seguiram em caminhada até a Câmara Municipal de Lauro de Freitas, onde de acordo com a PM, o ato foi encerrado.
Pouco após as 10h30min, a TranSalvador registrava o início de um segundo bloqueio, desta vez na Avenida Sete de Setembro, próximo à Praça da Piedade, na região central.
Em Porto Alegre, onde ocorre o julgamento,
a Brigada Militar abordou uma embarcação nas águas do Rio Guaíba.O barco estava no perímetro delimitado pelas autoridades para o acompanhamento de movimentos sociais que defendem o ex-presidente. Dentro barco, foi inflado um boneco anti-Lula por manifestantes que pedem a prisão do ex-presidente.
Segundo a Brigada Militar, o barco estava com a documentação em dia. Mesmo assim, foi retirado do local e o boneco inflável removido. A área foi isolada pelo governo do estado.
Desde ontem (23), atos de apoio ao ex-presidente foram registrados em várias cidades pernambucanas, como Petrolina, Garanhuns e Caruaru. Segundo a Polícia Militar, não houve registros de confusões. No Recife, integrantes da Frente Brasil Popular, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais estão reunidos na Praça Tiradentes, onde acompanham a transmissão do julgamento do recurso por meio de um telão instalado no local.