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Política

- Publicada em 12 de Janeiro de 2018 às 17:57

Lemos deixa a pasta de Minas e Energia no dia 22

Lemos segue orientação do PSDB, que decidiu sair do governo Sartori

Lemos segue orientação do PSDB, que decidiu sair do governo Sartori


/CLAITON DORNELLES /JC
Marcus Meneghetti
Seguindo a decisão anunciada pelo presidente estadual do PSDB, Eduardo Leite - que, no dia 20 de dezembro de 2017, estabeleceu o prazo de até 30 dias para os filiados deixarem os cargos no governo José Ivo Sartori (PMDB) - o secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos (PSDB), comunicou sua saída ao chefe da Casa Civil, Fábio Branco (PMDB). Lemos deve deixar o cargo dia 22 de janeiro. Entretanto, ainda não está definido se os tucanos à frente das estatais geridas pela pasta continuarão nos seus postos.
Seguindo a decisão anunciada pelo presidente estadual do PSDB, Eduardo Leite - que, no dia 20 de dezembro de 2017, estabeleceu o prazo de até 30 dias para os filiados deixarem os cargos no governo José Ivo Sartori (PMDB) - o secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos (PSDB), comunicou sua saída ao chefe da Casa Civil, Fábio Branco (PMDB). Lemos deve deixar o cargo dia 22 de janeiro. Entretanto, ainda não está definido se os tucanos à frente das estatais geridas pela pasta continuarão nos seus postos.
Em princípio, o titular de Minas e Energia tinha uma agenda com o próprio governador na última quinta-feira. Contudo, acabou tratando da sua saída com Branco. "Fico no cargo até o dia 22 de janeiro, conforme decisão do meu partido. Até lá, o governo terá tempo de encontrar outro nome para assumir a secretaria", disse Lemos.
Quanto aos diretores das estatais controladas pela pasta, Lemos não exclui a permanência de alguns tucanos no cargo, caso haja necessidade e disposição dos dirigentes. A Secretaria de Minas e Energia gerencia a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) - as três podem ser privatizadas, visto que o Palácio Piratini pretende vendê-las como garantia para o ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União. 
"Pode ser que alguns diretores-presidentes fiquem mais tempo (depois da minha saída), por serem nomes com perfil técnico e por ser difícil de encontrar pessoas com o conhecimento necessário para esses postos. Mas essa é uma decisão dos dirigentes como cidadãos. Acredito que, caso seja necessário, não vão deixar os órgãos sem direção", ponderou Lemos - acrescentando que a permanência não é uma orientação dele, nem do partido.
O diretor-presidente da CEEE, Paulo de Tarso (PSDB), disse que sua decisão só deve ser definida depois de reunião com o secretário. "Prefiro não opinar sobre isso até ter uma orientação do partido ou do secretário. Não sei se a posição político-partidária (que definiu a saída do PSDB do governo) se estende aos cargos técnicos ou só aos secretários e cargos em comissão (CCs), por exemplo", disse o presidente Paulo de Tarso.
 
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