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Política

- Publicada em 12 de Janeiro de 2018 às 12:21

Maia diz que rebaixamento pode ajudar aprovação da reforma da Previdência

Maia ressaltou que a liderança do governo no Congresso é "decisiva" para aprovação a reforma

Maia ressaltou que a liderança do governo no Congresso é "decisiva" para aprovação a reforma


EVARISTO SA/AFP/ARQUIVO/JC
Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta sexta-feira (12) que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pode ajudar no convencimento dos parlamentares em torno da aprovação da reforma da Previdência.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse nesta sexta-feira (12) que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pode ajudar no convencimento dos parlamentares em torno da aprovação da reforma da Previdência.
A agência internacional de classificação risco de Standard & Poor's rebaixou ontem o país para três níveis abaixo do grau de investimento. Ela justificou sua avaliação negativa sobre o Brasil por conta da demora na implementação das reformas, principalmente a da Previdência, que poderiam reduzir os riscos fiscais do país. Para Rodrigo Maia, a avaliação da agência internacional pode contribuir para o avanço da proposta na Câmara "se parte do Congresso não tentar responsabilizar o Congresso".
Maia sinalizou que a responsabilidade pela aprovação da reforma também é do governo. "Todos têm responsabilidade. A liderança do governo é decisiva para aprovar a reforma", acrescentou. O Congresso Nacional está em recesso parlamentar até fevereiro. Neste período, líderes partidários estão se mobilizando junto à equipe do governo para garantir votos favoráveis à reforma.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras de acesso à aposentadoria tramita na Câmara desde o fim de 2016. A PEC foi aprovada em uma comissão especial da Câmara em maio do ano passado e, desde então, aguarda para ser analisada em plenário.
A tramitação da proposta, no entanto, ficou paralisada depois que chegaram à Câmara duas denúncias contra o presidente Michel Temer, apresentadas pela Procuradoria Geral da República. As acusações que pesaram contra Temer por crime de corrupção passiva, obstrução da justiça e liderança de organização criminosa foram derrubadas em plenário pelos deputados.
Mesmo assim, o processo de votação das denúncias gerou um desgaste na base aliada do governo e provocou o recuo do apoio de vários deputados em torno das reformas.
O quorum para aprovar a emenda é qualificado, precisa do apoio de 308 deputados, o que corresponde a dois terços do total de 513 parlamentares em dois turnos. A base governista ainda não conseguiu reunir os votos e a votação da reforma foi adiada para fevereiro.
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