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eleições 2018

- Publicada em 11 de Janeiro de 2018 às 18:21

Paulinho da Força assina manifesto de apoio a Lula

O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e da Força Sindical, assinou o manifesto "Eleição sem Lula é fraude" que defende o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato na eleição presidencial deste ano.
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e da Força Sindical, assinou o manifesto "Eleição sem Lula é fraude" que defende o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato na eleição presidencial deste ano.
Aliado de Lula durante o governo do PT, Paulinho foi um dos principais defensores do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.
Segundo aliados do parlamentar, Paulinho justificou a adesão ao manifesto com o argumento de que "Lula só pode ser afastado pelo voto popular".
O ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão em primeira instância no caso do triplex do Guarujá. No dia 24 o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vai julgar a apelação da defesa de Lula. Se a condenação for confirmada o petista pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficar inelegível.
O manifesto "Eleição sem Lula é fraude" foi elaborado pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e conta com mais de 150 mil assinaturas, entre elas as do linguista Noam Chomsky e do cineasta Oliver Stone.
Paulinho não é o único adversário de Lula a assinar o documento. A deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS), pré-candidata pelo PCdoB, e o líder sem-teto Guilherme Boulos, que negocia a possibilidade de ser candidato pelo PSOL, também firmaram o manifesto. Na semana que antecede o julgamento no TRF-4 Lula vai participar de duas reuniões com artistas e intelectuais em São Paulo, no dia 15, e no Rio, dia 16.
 

Ministro do TCU defende candidatura petista nas eleições

O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, defendeu, nesta quinta-feira, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Indicado pelo líder petista em 2009 para compor a Corte, José Múcio considerou o nome do petista primordial para o bem da democracia e para o cenário político nacional.
"Temo que ele seja impedido sem que haja prova inconteste, quem ganhar vai ter muita dificuldade de governar se isso acontecer", disse em entrevista.
Durante a entrevista, o ministro também defendeu a necessidade das reformas e chamou de "demagogos" candidatos ao Planalto que se mostrem contrário às medidas. "A Previdência tem que se mexer. O modelo do que podemos ser é o Rio de Janeiro, a reforma é feito remédio ruim, tem que tomar se não vai morrer. Hoje, a Previdência arrecada menos do que paga", comentou.
Relator das contas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que apontou irregularidades como as pedaladas fiscais e levou ao impeachment da petista, Múcio afirmou que Dilma poderia ter evitado a derrocada. Para ele, se ela tivesse admitido os erros fiscais e tivesse tomado as recomendações determinadas pelo TCU não teria sofrido o impeachment.