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Política

- Publicada em 01 de Janeiro de 2018 às 17:01

Presidente chega a 2018 com ministério formado por baixo-clero

O presidente Michel Temer (PMDB) chega ao primeiro dia de seu último ano de mandato com um ministério bem diferente daquele prometido quando ele assumiu o Planalto. Os "notáveis" deram espaço a políticos, o número de pastas aumentou durante o governo, ministros denunciados continuaram no cargo, e líderes partidários foram trocados por parlamentares do baixo clero. 
O presidente Michel Temer (PMDB) chega ao primeiro dia de seu último ano de mandato com um ministério bem diferente daquele prometido quando ele assumiu o Planalto. Os "notáveis" deram espaço a políticos, o número de pastas aumentou durante o governo, ministros denunciados continuaram no cargo, e líderes partidários foram trocados por parlamentares do baixo clero. 
A cara do ministério continuará mudando, porque mais de uma dezena de ministros, cerca de metade, deve ser dispensada até abril, com planos de disputar eleições. Um deles deve ser o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). O chefe da equipe econômica é um dos nomes do governo para se candidatar à presidência, ainda que tenha índices incipientes de intenção de voto. 
Temer já está fazendo substituições que dão uma mostra de como deve ser o novo desenho ministerial durante a campanha: parlamentares de baixa expressão que abriram mão das urnas. Assumirá o Ministério do Trabalho, nesta semana, o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA). Ele entra no lugar do deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB), que tentará a reeleição neste ano. Já no Palácio do Planalto, há menos de um mês, o ministro responsável pela articulação com o Congresso passou a ser o deputado Carlos Marun (PMDB-MS). O perfil dos dois parlamentares de baixa expressão - parte do grupo conhecido como "baixo clero" - contrasta com a composição inicial da Esplanada da gestão do presidente Michel Temer.
No ano passado, nomes partidários nacionais tinham mais ênfase na equipe. Era o caso do presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá, que era ministro do Planejamento, e de Geddel Vieira Lima, na Secretaria de Governo, e Henrique Alves, no Turismo. Entre os tucanos, o Itamaraty ficou com José Serra, e Cidades foi posta sob a batuta de Bruno Araújo.
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