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Opinião

- Publicada em 19 de Janeiro de 2018 às 16:28

Em Davos, Brasil busca apoio para recuperação

Quase sempre presente no Fórum Econômico Mundial de Davos, representado pelo presidente da República, pelo ministro da Fazenda ou pelo presidente do Banco Central, neste próximo encontro, a presença oficial do Brasil será bem mais representativa.
Quase sempre presente no Fórum Econômico Mundial de Davos, representado pelo presidente da República, pelo ministro da Fazenda ou pelo presidente do Banco Central, neste próximo encontro, a presença oficial do Brasil será bem mais representativa.
E por uma razão básica: trazer reconhecimento internacional à fase de recuperação da nossa economia segundo as expectativas, tisnadas pelo rebaixamento de grau promovido pela agência de risco Standard & Poor's. Assim, o País terá uma das maiores delegações dos últimos anos na cidade de Davos, na Suíça, na esperança de atrair investidores.
O Fórum Econômico Mundial colocou na agenda o debate "Moldando a nova narrativa do Brasil". No dia 24 de janeiro, quarta-feira, mesma data do julgamento do recurso impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto ao Tribunal Regional Federal (TRF-4ª Região), em Porto Alegre, o presidente Michel Temer (PMDB) apresentará sua agenda para 2018 em defesa da necessidade de reformas.
O debate contará, ainda, com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB); Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco; Candido Botelho Bracher, CEO do Itaú Unibanco; e Paul Bulcke, CEO da Nestlé.
"O Brasil é um dos seis países latino-americanos realizando eleições presidenciais em 2018", indica Davos, em seu programa. "Quais são os principais conquistas atuais e qual visão têm líderes regionais e globais para o Brasil no futuro?", questiona a entidade.
Davos destaca que, em março, o evento regional do fórum será sediado em São Paulo, com o título "A América Latina em um momento de virada".
Temer ainda terá a ocasião de falar para empresários internacionais na manhã do dia 24, inclusive respondendo a perguntas. Cuidadosamente agendado, o debate ocorre no dia do julgamento de Lula, no Brasil. Essa será a primeira vez, em quatro anos, que um chefe de Estado brasileiro falará em Davos para a elite econômica mundial.
Também na quarta-feira, João Doria debaterá "As mudanças políticas na América Latina", além de "Reformas estruturais e como isso vem remodelando o cenário regional". A agenda inclui as consequências das investigações anticorrupção, o impacto das seis eleições programadas para a América Latina em 2018 e a integração regional.
Doria ainda fará parte de um segundo debate, sobre o impacto da internet. São discussões importantes e com presenças de proa na economia mundial. Pedro Parente, presidente da Petrobras, também marca a volta da empresa a Davos.
A estatal, antes do escândalo da Lava Jato, quase que com uma premonição, financiou iniciativa do fórum contra a corrupção, a qual, infelizmente, corroeu justamente a nossa estatal petrolífera.
Na comitiva está o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Caberá a ele discursar sobre "Os novos paradigmas de crescimento" nos países emergentes e sobre as reformas estruturais. Também presente o ex-ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira; Fernando Coelho, das Minas e Energia; e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência.
Porém, o grande astro de Davos será o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sua presença vem causando polêmica e entidades suíças, e mesmo políticos se organizam para pedir que o país não receba o presidente norte-americano, algo descartado.
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