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Opinião

- Publicada em 11 de Janeiro de 2018 às 17:28

Costa Doce é uma boa opção no veraneio gaúcho

Na temporada de veraneio, todos os caminhos levam ao Litoral Norte gaúcho. Provavelmente sim, para a maior parte dos que saem das cidades em busca do descanso e de esquecer a azáfama que toma conta não somente de Porto Alegre, mas da maioria dos municípios da Região Metropolitana. No entanto, há uma opção que está sendo muito divulgada pelas prefeituras da zona Sul do Estado, com apoio do Sebrae. Trata-se da Costa Doce do Rio Grande do Sul, também conhecida como Mar de Dentro. Na região temos um belo e rico patrimônio histórico-cultural, pois ali ocorreram eventos político-militares da história do Extremo-Sul nacional, como a Revolução Farroupilha, hoje contestada por alguns, pois teria sido uma guerra perdida.
Na temporada de veraneio, todos os caminhos levam ao Litoral Norte gaúcho. Provavelmente sim, para a maior parte dos que saem das cidades em busca do descanso e de esquecer a azáfama que toma conta não somente de Porto Alegre, mas da maioria dos municípios da Região Metropolitana. No entanto, há uma opção que está sendo muito divulgada pelas prefeituras da zona Sul do Estado, com apoio do Sebrae. Trata-se da Costa Doce do Rio Grande do Sul, também conhecida como Mar de Dentro. Na região temos um belo e rico patrimônio histórico-cultural, pois ali ocorreram eventos político-militares da história do Extremo-Sul nacional, como a Revolução Farroupilha, hoje contestada por alguns, pois teria sido uma guerra perdida.
Divergências de interpretação à parte quanto aos fatos históricos, temos muitos encantos e atrações para os moradores de fora da Costa Doce, especialmente para os apreciadores da natureza. Existe um complexo lacustre na Costa Doce de dar inveja a muitos outros países, formado pelo Lago Guaíba, o sempre Rio Guaíba, com as cidades de Guaíba e Barra do Ribeiro, a Lagoa dos Patos, conhecida por milhares como a Laguna dos Patos, a Lagoa Mangueira, a Lagoa Mirim, e culminando também com a exuberância do Oceano Atlântico que faz as delícias dos que frequentam o Litoral Norte.
Igualmente, na Costa Doce temos extensas faixas de terra nativa com magníficas e quase únicas paisagens ambientais. Nelas, autênticos santuários ecológicos que são reconhecidos mundialmente, pois são importantes para as cadeias alimentares de peixes, crustáceos e aves as mais diversas. Entre as atrações que são mais divulgadas estão o Caminho Farroupilha, com 12 municípios, na qual está retratada a saga da Guerra dos Farrapos. Depois há o Caminho Pomerano, em São Lourenço do Sul, com a história da colonização alemã pomerana no Sul do Brasil. Os Caminhos da Laguna, em Arambaré, com praias e ecoturismo. Destacam-se também a incomparável Estação Ecológica do Taim, a Ilha dos Marinheiros e a degustação de pratos da culinária portuguesa e a bebida típica "jurupiga". Mas, não para por aí a Costa Doce. Estão nos roteiros clássicos São José do Norte, a fronteiriça Jaguarão, com turismo cultural e de compras. Basta atravessar a ponte Barão de Mauá e o turista está em Rio Branco, no Uruguai.
E Pelotas é, junto com Rio Grande, um dos polos socioeconômicos da zona Sul do Estado. Lá, onde, segundo os historiadores, "a riqueza trouxe a nobreza", com muita cultura e história pulsante na sempre "Princesa do Sul" e o seu Laranjal. Em Rio Grande, com o superporto e muitas atividades de estaleiros, temos igualmente rico patrimônio histórico-cultural. Finalmente, mas não menos importante, no Extremo-Sul temos um roteiro dos faróis, naquela que é considerada "maior praia do mundo", o Cassino. Na rota em direção ao Chuí, na ida para o procurado Uruguai, a história é contada pelos muitos faróis e naufrágios. Enfim, é uma opção para visitas e maior conhecimento do próprio Rio Grande do Sul.
Sem deixar de lado as belas praias do Litoral Norte, os gaúchos podem diversificar os passeios nos sempre tradicionais 30 dias em que as famílias se deslocam, do Quintão a Torres, aproveitando diversos balneários, salientando-se as antigas e procuradas praias de Cidreira, Balneário Pinhal, Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa, Xangri-Lá e Arroio do Sal, entre outras. É apenas uma questão de diversificar, sem abandonar a preferência que vem desde mais de um século. Enfim, mesmo com as oscilações do clima, a época é de veraneio e as opções são muitas para os gaúchos de todas as querências. Somente uma questão de escolha.
 
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