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Opinião

- Publicada em 10 de Janeiro de 2018 às 16:28

Diálogos para sucessão: afeto e resultado

Mais de 80% das empresas brasileiras são familiares, segundo pesquisa divulgada pela PWC em 2016. Porém, este dado não considera o fato que a grande maioria das empresas não tem uma vida muito longa, ou seja, não continuam no controle da mesma família mais do que três gerações. Não por acaso, a sucessão é um dos maiores riscos enfrentados por qualquer empresa familiar, pois envolve a família acionista e a empresa como um todo, além de exigir um planejamento cuidadoso. Os atuais líderes do negócio precisam levar em consideração as particularidades do empreendimento, assumindo o paradoxo fundamental neste processo: família é afeto e negócio é resultado.
Mais de 80% das empresas brasileiras são familiares, segundo pesquisa divulgada pela PWC em 2016. Porém, este dado não considera o fato que a grande maioria das empresas não tem uma vida muito longa, ou seja, não continuam no controle da mesma família mais do que três gerações. Não por acaso, a sucessão é um dos maiores riscos enfrentados por qualquer empresa familiar, pois envolve a família acionista e a empresa como um todo, além de exigir um planejamento cuidadoso. Os atuais líderes do negócio precisam levar em consideração as particularidades do empreendimento, assumindo o paradoxo fundamental neste processo: família é afeto e negócio é resultado.
Composta, geralmente, por uma pessoa visionária e empreendedora, a primeira geração orienta as equipes através das suas crenças e valores. Já a segunda geração, embora vivencie as rotinas e cresça junto com os negócios, nem sempre está preparada para comandar uma organização no novo modelo: gestão de sócios. Já a terceira geração, se colocados em cargos de gerência sem questionamento de sua motivação profissional ou de um plano de desenvolvimento formal, pode não se sentir parte do empreendimento e, muito menos, não ter a carreira na empresa de sua família como seu propósito de vida.
Estas dificuldades durante a transição de uma geração para a outra provocam reflexos na organização. É fundamental que exista um ambiente de diálogo e um plano de desenvolvimento de herdeiros, tanto para os que pretendem estar vinculados ao negócio como sócios, como para os que desejam seguir outros caminhos profissionais. A garantia da sobrevivência da empresa familiar está diretamente ligada à implementação de práticas de Governança Corporativa e Familiar e, acima de tudo, ao discernimento dos gestores e da família acionista ao eleger novos líderes, através de uma conversa aberta e honesta sobre o processo de sucessão no longo prazo.
Psicóloga especialista em Psicoterapia da Família
 
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