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Opinião

- Publicada em 04 de Janeiro de 2018 às 16:18

Fogos de artifício para 2019

Poucos recordam a morte do compositor austro-húngaro Franz Joseph Haydn (1732-1809). Ocorreu na primavera de 1809, no mês de maio. Tropas napoleônicas chegaram à Viena sob o rufar de tambores e estrondos de potentes canhões, barulho forte o bastante a enfartar o velho músico, autor do primeiro hino da Áustria. O som é experiência sensorial, processado pela percepção auditiva. É o sentir exclusivo do animal superior, homem, cão, cavalo. O aparelho auditivo humano é limitado, e é antiga a iniciativa de legislar impondo regra e sanção ao descumprimento. Medimos a tolerância auditiva ao ruído ou o nível de pressão sonora na unidade decibel, calibrada num engenho chamado decibelímetro (Sound Meter). O excesso sonoro danifica componentes, somático e mental humano. A inteligência racional dispõe, afora as leis, aparatos de proteção.
Poucos recordam a morte do compositor austro-húngaro Franz Joseph Haydn (1732-1809). Ocorreu na primavera de 1809, no mês de maio. Tropas napoleônicas chegaram à Viena sob o rufar de tambores e estrondos de potentes canhões, barulho forte o bastante a enfartar o velho músico, autor do primeiro hino da Áustria. O som é experiência sensorial, processado pela percepção auditiva. É o sentir exclusivo do animal superior, homem, cão, cavalo. O aparelho auditivo humano é limitado, e é antiga a iniciativa de legislar impondo regra e sanção ao descumprimento. Medimos a tolerância auditiva ao ruído ou o nível de pressão sonora na unidade decibel, calibrada num engenho chamado decibelímetro (Sound Meter). O excesso sonoro danifica componentes, somático e mental humano. A inteligência racional dispõe, afora as leis, aparatos de proteção.
É preocupante a saúde auditiva e mental do animal doméstico no exagero cometido em comemoração festiva, do campeonato de futebol, Natal e Réveillon. Sinalize, o delicado aparelho auditivo canino está à própria sorte e sem defesa, hoje. Seguramente aflição em evidência no lar brasileiro. O ouvido do cão é apurado, de complexa formação. A genética mostra o percurso recuado em milênios: lobos se aproximaram do homem nômade para oferecer proteção em troca da sobra alimentar. A parceria o fez menos selvagem e mais inteligente. Lição escrita por notáveis da ciência do comportamento animal, a exemplo de Rémy Chauvin e Konrad Lorenz, autor do controverso "On aggression" (1963). No passado o ouvido do cão primitivo alertou o humano. É patético o costume da sociedade.
É vergonhoso ver o cão, aturdido pelo ruído inútil, pulando da janela de um prédio, enlouquecido ao som brutal da festa humana. Fogo de artifício foi observado pelo português em Macau, século XVI, e trazido aos trópicos para o culto da miscigenação, diferente da cultura oriental cuja temática prima reverência.
Advogado
 
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