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Opinião

- Publicada em 03 de Janeiro de 2018 às 15:59

Superávit comercial recorde ajuda contas externas 

Felizmente, as exportações brasileiras para os países árabes iniciaram 2017 com crescimento, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) coletados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. E assim continuaram. Tanto é verdade que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 67,001 bilhões em 2017, o melhor resultado da série história, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2016 e somava US$ 47,683 bilhões. O montante é resultado de exportações de US$ 217,746 bilhões e de importações de US$ 150,745 bilhões no ano.
Felizmente, as exportações brasileiras para os países árabes iniciaram 2017 com crescimento, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) coletados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. E assim continuaram. Tanto é verdade que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 67,001 bilhões em 2017, o melhor resultado da série história, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2016 e somava US$ 47,683 bilhões. O montante é resultado de exportações de US$ 217,746 bilhões e de importações de US$ 150,745 bilhões no ano.
Interessante saber que os produtos que tradicionalmente são os mais vendidos pelo Brasil para o Oriente Médio e o Norte da África tiveram crescimento de exportação em valores: açúcar, carnes e minérios. Os três produtos têm cotações no mercado internacional, que tiveram alterações desde 2016, aumentando o seu preço, ampliando a receita gerada no exterior. Segundo dados oficiais, no caso do açúcar, enquanto o faturamento com as exportações avançou 121%, o volume embarcado cresceu 43%. As vendas de carnes, como a bovina e a de frango, segundo item mais vendido pelo Brasil aos árabes, subiram 10% em valores, mas caíram 3,5% em quantidade. O minério teve receita de vendas 163% maior e embarques 95% maiores.
Entre os cinco países árabes que mais compraram do Brasil em 2017, a Arábia Saudita adquiriu mais carnes, e os Emirados, mais açúcar e minério. A Argélia quase triplicou suas compras de açúcar, e o Marrocos aumentou em seis vezes suas importações da commodity. Em Omã, a Vale tem usina de pelotização de minério de ferro e importa a matéria-prima do Brasil. Os sauditas fizeram compras de US$ 188,9 milhões em produtos brasileiros em um único mês de 2017; os Emirados Árabes Unidos, de US$ 183,5 milhões; a Argélia, de US$ 136,2 milhões; Omã, de US$ 71,8 milhões; e o Marrocos, de US$ 66,4 milhões. Quanto às importações de produtos do mundo árabe para o Brasil, elas avançaram no início do ano passado - aumento de 138%. Os maiores fornecedores árabes do Brasil foram, por ordem, Argélia, Arábia Saudita, Marrocos, Kuwait e Catar. Quase que a totalidade da pauta foi composta por petróleo e derivados, e por fertilizantes.
Evidentemente que isso é muito bom e apontava, desde janeiro de 2017, para novo superávit comercial no ano passado, como ocorreu em 2016, com quase US$ 50 bilhões em nosso favor. Antes, muitos empresários diziam que era mais barato comprar no estrangeiro do que fabricar no Brasil. Por isso, empresas nacionais se mudaram para Argentina, China e Índia, por causa dos custos mais baixos na produção. Ora, trazer de volta as fábricas norte-americanas que foram para o México, especialmente, foi uma das promessas de campanha do presidente Donald Trump, dos EUA
Mas o que interessa é barrar a importação subsidiada e o contrabando, cujas mercadorias invadem as cidades brasileiras, Porto Alegre incluída há anos. Por isso, a Receita Federal deve se focar na fraude e na sonegação. Temos que proteger algumas combalidas indústrias formais que são prejudicadas. O Fisco coloque no canal cinza - mecanismo criterioso de liberação da carga na alfândega - mais mercadorias importadas com indícios de subfaturamento. Ao serem selecionadas para a fiscalização, as empresas tendem a interromper o processo de subfaturamento. Então, mais ação e menos discursos.
 
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