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Internacional

- Publicada em 30 de Janeiro de 2018 às 17:18

Parlamento catalão adia posse de Puigdemont

Marcada para a tarde de ontem, a sessão no Parlamento catalão que daria posse a Carles Puigdemont como novo presidente da comunidade autônoma espanhola foi adiada indefinidamente. O presidente do Parlamento, Roger Torrent, tomou a decisão até que o Tribunal Constitucional responda ao recurso que questiona o impedimento do ex-presidente regional.
Marcada para a tarde de ontem, a sessão no Parlamento catalão que daria posse a Carles Puigdemont como novo presidente da comunidade autônoma espanhola foi adiada indefinidamente. O presidente do Parlamento, Roger Torrent, tomou a decisão até que o Tribunal Constitucional responda ao recurso que questiona o impedimento do ex-presidente regional.
Carles Puigdemont foi escolhido pela maioria dos parlamentares locais como o candidato para reassumir o governo da Catalunha. O problema é que ele está autoexilado na Bélgica desde outubro do ano passado, quando o governo central espanhol o destituiu e suspendeu, temporariamente, a autonomia da região. Na Espanha, há uma ordem de prisão contra ele por sua atuação na declaração unilateral de independência.
O ex-presidente e seus aliados haviam sugerido uma posse a distância, mas o Tribunal Constitucional descartou essa opção e disse que Puigdemont teria de comparecer pessoalmente à sessão de investidura. Os conselheiros jurídicos do Parlamento também afirmaram que ser eleito remotamente violaria a lei.
O presidente do Parlamento, que é do partido independentista Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), afirmou que não indicará um outro nome para assumir o cargo e que garantirá a imunidade de Puigdemont. O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, reiterou que Puigdemont não pode assumir o cargo e pediu aos separatistas que cumpram a lei.
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