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Internacional

- Publicada em 11 de Janeiro de 2018 às 15:29

Congresso propõe reforma imigratória com verba para muro

Deputados republicanos apresentaram ao Congresso norte-americano uma minirreforma imigratória que assegura recursos para a construção do muro na fronteira com o México, acaba com o sistema de imigração por "loteria" ou vínculos familiares e garante status legal a milhares de jovens imigrantes, os "dreamers". A lei é o primeiro passo de uma negociação bipartidária para tentar garantir uma bandeira fundamental a cada partido na imigração.
Deputados republicanos apresentaram ao Congresso norte-americano uma minirreforma imigratória que assegura recursos para a construção do muro na fronteira com o México, acaba com o sistema de imigração por "loteria" ou vínculos familiares e garante status legal a milhares de jovens imigrantes, os "dreamers". A lei é o primeiro passo de uma negociação bipartidária para tentar garantir uma bandeira fundamental a cada partido na imigração.
Do lado republicano, o muro na divisa com o México, que foi uma das principais promessas do presidente Donald Trump durante a campanha. Do lado democrata, a permanência dos "dreamers", ou sonhadores, imigrantes que foram levados quando crianças aos EUA e estavam sob a proteção do Daca, programa criado por Barack Obama e revogado por Trump.
Caso a lei seja aprovada, esses jovens, que estavam sob ameaça de deportação, terão permissão para morar, estudar e trabalhar nos EUA por três anos, renováveis indefinidamente. Mas isso não quer dizer que ganharão residência permanente: para tanto, terão que recorrer aos caminhos já existentes na lei e aplicáveis a outros imigrantes.
Já o muro terá um orçamento de US$ 18 bilhões e será acompanhado de outros incrementos na segurança da fronteira, como a contratação de mais patrulheiros e a instalação de novos equipamentos, ao custo de US$ 30 bilhões.
O projeto também propõe acabar com o sistema de loteria de vistos, pelo qual 50 mil pessoas por ano são sorteadas e ganham residência permanente nos EUA. O objetivo do programa é aumentar a diversidade do país. O sistema tem sido bastante criticado pelo presidente Trump, que diz que ele abre caminho para "os piores tipos de pessoas", como terroristas e criminosos.
Também seriam encerradas as concessões de vistos de permanência para familiares de imigrantes que já estão legais no país, à exceção de cônjuges e filhos menores de idade. Com isso, irmãos e filhos maiores, por exemplo, de um imigrante legal estabelecido nos EUA não conseguiriam mais residência.
Líderes democratas disseram estar abertos a conversas, mas manifestaram especial descontentamento com a inclusão do muro na fronteira com o México. "Qualquer solução precisa incluir o muro", reafirmou Trump. "Isso está na lista dele, mas não há qualquer acordo", rebateu o deputado democrata Steny Hoyer.
 
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