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Itamaraty considera que brasileiro preso está 'desaparecido'
O Itamaraty considera que o brasileiro preso em dezembro pelo governo da Venezuela por suposta ligação com "organização criminosa" está desaparecido, segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores. A chancelaria do Brasil mantinha contato com o regime de Nicolás Maduro em busca de detalhes sobre o caso, mas agora afirma que os venezuelanos se recusam a fornecer informações sobre o preso.
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O Itamaraty considera que o brasileiro preso em dezembro pelo governo da Venezuela por suposta ligação com "organização criminosa" está desaparecido, segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores. A chancelaria do Brasil mantinha contato com o regime de Nicolás Maduro em busca de detalhes sobre o caso, mas agora afirma que os venezuelanos se recusam a fornecer informações sobre o preso.
De acordo com integrantes do governo do Brasil, o encarregado de negócios da Venezuela avisou ao Itamaraty que não está autorizado a dar detalhes sobre o catarinense Jonatan Moisés Diniz, detido no dia 27 de dezembro com três venezuelanos no estado de Vargas. Diniz morava em Los Angeles e foi acusado de trabalhar para a CIA, a agência de inteligência dos EUA.
No fim de dezembro, o número 2 do regime, Diosdado Cabello, disse que Diniz comandava uma ONG chamada Time to Change the Earth para obter "financiamento" e "procurar detectar objetivos estratégicos". Como prova, apresentou postagens nas redes sociais defendendo os protestos contra Maduro. Nas publicações, o brasileiro pedia doações para a compra de presentes e comida para crianças e moradores de rua.