A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou nesta sexta-feira (26) que o território gaúcho permanece sem nenhum registro de febre amarela em 2018. Também não foram confirmados casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus – doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti - no Rio Grande do Sul.
Em 2018, já foram notificados dois casos suspeitos de febre amarela no Estado, em pessoas residentes nas cidades de Portão e Dois Irmãos. No ano passado, foram registrados 42 casos suspeitos, todos com resultado negativo. Também não há registros da doença entre os macacos, que, mesmo sem transmiti-la, são um indício da presença do vírus.
Mesmo sem qualquer sinal da doença no Estado, o secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, ressalta que as pessoas devem manter a vacinação em dia, já que há registro da circulação da febre amarela em estados como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Segundo Gabbardo, mais de 70% da população gaúcha já recebeu a imunização contra o vírus, válida para a vida toda.
Desde 2009, o Rio Grande do Sul não registra casos confirmados de febre amarela silvestre. Daquele ano até 2016, já foram analisadas amostras de 81 macacos mortos, todas com resultado negativo. A presença nos primatas é a principal forma de perceber a chegada da doença, antes de ela atingir as pessoas. Em áreas urbanas, a circulação não ocorre desde 1942.