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Clima

- Publicada em 18 de Janeiro de 2018 às 17:28

Período entre 2015 e 2017 foi o mais quente já registrado

Em um sinal claro das mudanças climáticas, causadas pela concentração de gases de efeito estufa, os anos entre 2015 e 2017 foram os mais quentes já registrados. Os dados foram publicados nesta quinta-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM, uma das entidades ligadas à ONU), pela Nasa e por outras cinco agências espaciais.
Em um sinal claro das mudanças climáticas, causadas pela concentração de gases de efeito estufa, os anos entre 2015 e 2017 foram os mais quentes já registrados. Os dados foram publicados nesta quinta-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM, uma das entidades ligadas à ONU), pela Nasa e por outras cinco agências espaciais.
O ano de 2016 continua com a marca recorde de temperaturas desde que começaram a ser colhidas de forma sistemática, em 1880. Mas 2017 passou a ser considerado o ano mais quente sem a presença do El Niño. No ano passado, a temperatura média da superfície terrestre foi 1,1 grau acima da era pré-industrial, o mesmo nível registrado em 2015. Em 2016, o registrado apontava para 1,2 grau.
"A tendência da temperatura de longo prazo é mais importante que o ranking individual de anos, e o que vemos é uma tendência de alta", afirma o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. Segundo ele, 17 dos 18 anos mais quentes já registrados ocorreram no século XXI. "O nível de aquecimento durante os últimos três anos tem sido incrível", diz ele, ressaltando que o aumento de temperaturas no Ártico foi pronunciado, e isso terá um impacto de longo prazo nos níveis dos mares e nos padrões climáticos.
O ano passado registrou uma média de temperatura 0,46 grau acima da média de 1981-2010, que foi de 14,3. Além do aumento da temperatura por conta dos níveis elevados de gases de efeito estufa, o fenômeno natural El Niño teve um impacto nas temperaturas globais. Para Taalas, isso explica em parte o recorde atingido em 2016.
"Temperaturas apenas contam parte da história", observa. "O aquecimento, em 2017, foi acompanhado por um clima extremo em muitos países pelo mundo. Nos EUA, foi o ano mais caro em termos de impacto de desastres ambientais, enquanto outros tiveram seu desenvolvimento freado por ciclones, enchentes e secas", completa.
A tendência, segundo as entidades, é de novas marcas históricas. "Um novo recorde vai ocorrer nos próximos dois ou três anos", prevê Omar Baddour, cientista da OMM. "Provavelmente, estaremos acima de 1,5 graus até 2050 e, nesse ritmo, poderemos atingir a elevação de dois graus entre os anos 2060 e 2070."

Fim de semana será de tempo instável no Rio Grande do Sul

Na Capital, quinta-feira foi de calor, seguido por chuva no fim da tarde

Na Capital, quinta-feira foi de calor, seguido por chuva no fim da tarde


LUIZA PRADO/JC
A previsão do tempo para este fim de semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é de possibilidade de chuva com trovoadas isoladas. As temperaturas, no entanto, seguem altas durante todo o período.
Já para esta sexta-feira, a previsão é de que os termômetros cheguem a 36 graus, com mínima de 15 graus em algumas cidades. A chance de chuva é mais alta nas regiões Norte e Noroeste. Para sábado, o cenário se repete, mas a instabilidade é mais intensa no Oeste e no Norte. No domingo, a temperatura cai um pouco, chegando aos 33 graus.
Na Capital, não deve chover nem na sexta-feira, nem no sábado. Na sexta, a temperatura varia entre 20 e 30 graus, e, no sábado, entre 19 e 32. Já no domingo, há uma leve queda, com a máxima estabilizada em 28 graus, e a mínima, em 22. Para domingo, no entanto, há previsão de chuva com trovoadas.
Na quinta-feira, o dia foi de calor, seguido de chuva no período da tarde. A máxima, de 34 graus, foi registrada em Campo Bom, e a mínima, de 17,6, em São José dos Ausentes. Na Capital, os termômetros oscilaram entre 23,6 e 32,9 graus.